TJ-BA vive uma farra de rendimentos

Nove desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia receberam mais de R$ 100 mil de remuneração líquida em setembro, mais que o triplo do teto permitido pela Constituição. Os contracheques foram inflados por verbas recebidas a título de “direitos eventuais”. Os valores variaram de R$ 118 mil a R$ 131 mil.

São benefícios pagos além do subsídio base, que é de R$ 41 mil, além de indenizações, como reembolsos por férias atrasadas e gratificações. O desembargador Roberto Maynard Frank liderou o ranking, com a bagatela de R$ 131 mil. O segundo lugar ficou com Julio Cezar Lemos Travessa, com R$ 128 mil.

Depois vêm Pilar Celia Tobio de Claro, Paulo Alberto Nunes, Jose Alfredo Cerqueira da Silva, Abelardo Paulo da Matta Neto, Joao Bosco de Oliveira Seixas, Cynthia Maria Pina Resende, atual presidente da Corte, e Mauricio Kertzman Szporer. Os dados são públicos e foram divulgados pelo jornal O Estado de São Paulo, em seu site.

Segundo o IBGE, a renda média mensal do brasileiro gira em torno de R$ 3.450 neste ano. Isso significa que o trabalhador com renda mediana no Brasil precisa de 34 meses para receber os R$ 118 mil faturados pelo último colocado da lista de desembargadores bem-aventurados do Tribunal baiano.

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sao pedro