Trump dá 72h para Hamas aceitar plano
O presidente dos Estados Unidos, Donald Tramp, que já terminou sete guerras usando seu poder econômico nas negociações, está a caminho de dar fim a mais uma, o conflito entre Israel e o Hamas, que invadiu o país e assassinou 1.200 pessoas da forma mais cruel possível, além de levar mais de 300 como reféns.
Trump expôs um plano de 20 passos, aprovado pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu com uma ressalva. "Se o Hamas rejeitar o plano, ou se supostamente o aceitar e fizer de tudo para combatê-lo, Israel terminará o trabalho sozinho. Isso pode ser feito da maneira mais fácil ou da maneira mais difícil, mas será feito."
Pelo plano de Trump, Gaza será uma zona livre de terrorismo, que não represente uma ameaça para seus vizinhos. Ela será reconstruída para o benefício do povo. Se ambos os lados concordarem, a guerra terminará imediatamente. As forças israelenses se retirarão para uma linha acordada para se preparar para a libertação dos reféns.
Durante esse tempo, todas as operações militares, incluindo bombardeios aéreos e de artilharia, serão suspensas, e as linhas de batalha permanecerão congeladas. Dentro de 72 horas após Israel aceitar publicamente este acordo, todos os reféns, vivos e mortos, serão devolvidos pelo Hamas.
Assim que todos os reféns forem libertados, Israel libertará 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua mais 1700 habitantes de Gaza que foram detidos após 7 de outubro de 2023. Para os restos mortais de cada refém israelense libertado, Israel libertará os restos mortais de 15 moradores de Gaza.
Assim que todos os reféns forem devolvidos, os membros do Hamas que se comprometerem com a coexistência pacífica e a desmantelar suas armas receberão anistia. Os que desejarem deixar Gaza receberão passagem segura. Após a aceitação deste acordo, toda a ajuda será enviada imediatamente para a Faixa de Gaza.
Haverá a reabilitação de infraestrutura (água, eletricidade, esgoto), de hospitais e padarias, com equipamentos necessários para remover escombros e abrir estradas. A entrada da distribuição e da ajuda na Faixa de Gaza ocorrerá sem interferência das duas partes por meio das Nações Unidas e suas agências, e instituições internacionais.
Gaza será governada temporariamente por um comitê palestino tecnocrático e apolítico, responsável pela gestão do dia a dia. Esse comitê será composto por palestinos qualificados e especialistas internacionais, com supervisão de um "Conselho da Paz", presidido por Trump ao lado de políticos como o ex-primeiro-ministro inglês Tony Blair.
O órgão estabelecerá a estrutura e administrará o financiamento para a reconstrução de Gaza até que a Autoridade Palestina conclua seu programa de reformas para retomar o controle de Gaza. Este órgão recorrerá aos melhores padrões internacionais para criar uma governança moderna e eficiente.
Um plano de desenvolvimento econômico de Trump para reconstruir e energizar Gaza será criado pela convocação de um painel de especialistas. Uma zona econômica especial será estabelecida com tarifas preferenciais e taxas de acesso a serem negociadas com os países participantes.
Ninguém será forçado a deixar Gaza. O Hamas e outras facções concordam em não ter qualquer papel na governança de Gaza, direta, indiretamente ou de qualquer forma. Toda a infraestrutura militar, terrorista e ofensiva, incluindo túneis e instalações de produção de armas, será destruída e não reconstruída.
Haverá um processo de desmilitarização de Gaza sob a supervisão de monitores independentes, que incluirá a colocação de armas permanentemente fora de uso por meio de um processo acordado de descomissionamento, apoiado por um programa de recompra e reintegração financiado internacionalmente.
Uma garantia será fornecida por parceiros regionais para assegurar que o Hamas e as facções cumpram suas obrigações e que a Nova Gaza não represente nenhuma ameaça aos vizinhos. Os EUA trabalharão com parceiros árabes e internacionais para desenvolver uma Força Internacional de Estabilização (ISF) temporária.
A ISF treinará e fornecerá apoio às forças policiais palestinas em Gaza e consultará a Jordânia e o Egito, que têm vasta experiência neste campo. Esta força será a solução de segurança interna a longo prazo. As Forças de Defesa de Israel (FDI) trabalharão com Israel e Egito para ajudar a proteger as áreas de fronteira.
Israel não ocupará nem anexará Gaza. As FDI entregarão progressivamente o território de Gaza que ocupam às FSI. Um processo de diálogo inter-religioso será estabelecido com base nos valores de tolerância e coexistência pacífica para tentar mudar mentalidades e narrativas de palestinos e israelenses, enfatizando os benefícios da paz.
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