Pitbull ataca criança e isso é rotina

Itabuna atá tem uma lei obrigando o uso de focinheira por cães de certas raças, mas ela é inútil quando o animal foge da casa por descuido dos donos. Foi o que aconteceu nesta segunda-feira, quando um pitbull escapou de casa e atacou uma criança de 4 anos que tem transtorno autista.

O ataque, no bairro São Caetano, assustou os moradores mas é uma rotina. A maẽ da criança, Dyanajara da Hora, contou à polícia que aquele cachorro já matou quatro gatos de sua família. O menino brincava na porta de casa quando foi atacado, violentamente, pelo pitbull, sendo ferido no pescoço e nas pernas.

Um vizinho pegou uma arma para salvar o menino, mas o próprio dono do pitbull conseguiu segurar o animal antes que ele fosse sacrificado. O menino deu sorte, porque o pitbull ataca o pescoço para matar. A 2ª Delegacia Territorial de Itabuna investiga o caso e pode denunciar os donos por lesão corporal.

Ataques de pitbull contra crianças são uma rotina no Brasil. O único estado sem ocorrências é Santa Catarina, porque lá o governo proibiu criar, vender ou manter um pitbull em casa. Os donos sempre alegam que o deles é "manso", que "convive com meu filho", mas está mantendo um assassino potencial dentro de casa.

Uma menina de 4 anos foi morta no Espírito Santo, assim como um menino de 4 anos no Paraná, uma menina de 4 anos em Goiás. Um bebê de São Paulo foi morto pelo pitbull da família, criado por seu pai. Outro bebê foi morto pelo "cão da família" em Goiás e mais um pitbull criado pelo pai matou outra menina de 2 anos em São Paulo.

Uma idosa de Minas Gerais foi morta pelo pitbull do vizinho. A dona de um cão desta raça foi morta por ele em Goiás. Outra foi atacada e morta por seu "cãozinho" no Rio de Janeiro. O pitbull é proibido em países como Reino Unido, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Alemanha, França, Nova Zelândia e Noruega.

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