DNA 'não bate' com suspeito de Ilhéus

Um mês depois do assassinato de duas professoras e uma garota em Ilhéus, a polícia continua longe de chegar aos assassinos. O único que está preso confessou o crime, porém o exame de DNA, encomendado pela Polícia Civil, não encontrou nenhum vestígio de seu DNA na cena do crime, nos corpos nem nas facas apreendidas.

A polícia colheu material nesses locais, mas o DNA não bate com o de Thierry Lima da Silva, 23 anos, o principal suspeito. Isso coloca em dúvida se ele matou mesmo Alexsandra Suzart, 45 anos, Maria Helena Bastos, 41 anos, e Mariana Bastos da Silva, 20 anos, filha de Maria Helena, na Praia dos Milionários.

Ele tinha sido preso por tráfico de drogas mas, ao depor na polícia, confessou o crime e alegou ter agido sozinho, o que é incompatível com o assassinato de três adultos sem que nenhum tenha fugido ou reagido contra um único atacante. Thierry alegou que estava drogado e matou as três mulheres sozinho.

A polícia viu várias contradições no depoimento e agora revelam "ausência total de evidências físicas (DNA)" que o liguem aos crimes. A polícia ainda acredita e investiga a participação de outras pessoas, provavelmente três ou mais, no triplo assassinato. Menos do que isso tornaria impraticável controlar três pessoas enquanto mata cada uma.

Thierry pode continuar preso porque também confessou ter matado Lucas dos Santos Nascimento. Ele teria brigado com o que descreveu como companheiro. Lucas foi internado no Hospital Costa do Cacau, com politraumatismo, mas faleceu no dia 21 de agosto. A polícia agora acelera a busca por outros envolvidos na morte das mulheres.

7:01 PM  |  


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sao pedro