Uesc debate o tratamento de feridas

No dia 29, a partir das 8h, a Uesc sedia o Fórum Práticas Integrativas e Complementares para o Tratamento de Feridas. Gratuito, o evento é voltado para enfermeiros e outros profissionais de saúde. Um dos organizadores, o enfermeiro Jefferson Alves concedeu entrevista ao Conexão Morena, da Morena FM, nesta terça-feira.

Jefferson falou sobre as dificuldades enfrentadas por pacientes com feridas graves, a exemplo de diabéticos. A doença atrapalha a cicatrização de ferimentos. Segundo o enfermeiro, o estresse é outro fator agravante, por causa do hormônio cortisol, que também prejudica o tratamento de lesões.

Segundo o profissional, independente da tecnologia utilizada no tratamento, é fundamental que o paciente colabore. "Um paciente diabético, por exemplo, que tenha uma lesão, tem que mudar o estilo de vida". A mudança passa pelo controle da alimentação, que interfere no nível de glicemia.

Quanto maior o índice glicêmico, piores são as condições para um tratamento efetivo. "Toda vez que um paciente diabético tem o exame de glicemia acima de 185, a lesão não fecha, não cicatriza. Além disso, o potencial desse paciente acabar evoluindo com algum tipo de infecção aumenta, porque o sistema imunológico dele também cai".

O enfermeiro acrescentou que os casos mais graves levam à amputação de membros. Os dados mais recentes do Brasil revelam que, em 2023, o País registrou 6.982 amputações relacionadas ao diabetes.

7:52 PM  |  


Muito esforço foi feito para produzir estas notícias. Faça uma doação para repor nossas energias. Qualquer valor é bem vindo. Pode ser via Bradesco, ag 0239, cc 62.947-2, em nome de A Região Editora Ltda, ou pelos botões abaixo para cartão e recorrentes.

     


sao pedro