PCC comprou até mansão em Trancoso

O Primeiro Comando da Capital (PCC) usou fundos de investimento e diversas fintechs (empresas de serviços financeiros digitais) para lavar dinheiro. Além disso, lavou, conforme a Polícia Federal, dinheiro com aquisição de mais de mil postos de combustíveis, fazendas de cana de açúcar, usinas, 1.600 caminhões, mansões, casas no litoral.

Segundo as investigações da PF e Receita Federal, um dos investimentos dos criminosos foi a aquisição de um imóvel em um dos destinos mais procurados do litoral baiano. Os bandidos investiram R$ 13 milhões na compra de uma mansão em Trancoso, distrito de Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia.

O uso de centenas de empresas na fraude permitia "lavar o dinheiro". A sonegação fiscal e a adulteração de produtos aumentavam os lucros e prejudicavam os consumidores. Foram identificadas irregularidades em postos de São Paulo, Bahia, Goiás, Paranã, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Maranhão, Piauí, Rio de Janeiro e Tocatins.

A maioria tinha o papel de receber em espécie ou via maquininhas de cartão e transferir para contas de lavagem de dinheiro. Entre 2020 e 2024, a movimentação foi de R$ 52 bilhões, com recolhimento de tributos muito baixo e incompatível com as atividades. Os postos já foram autuados pela Receita Federal em mais de R$ 891 milhões.

A Polícia Federal cumpriu 12 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Campinas e Ribeirão Preto. A Justiça Federal autorizou o sequestro integral de fundos de investimento utilizados para movimentação ilícita, além do bloqueio de bens e valores até o limite de cerca de R$ 1,2 bilhão, além de quebrar os sigilos bancário e fiscal.

8:03 PM  |  


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sao pedro