Mineração baiana cresce no semestre

A mineração baiana registrou um crescimento expressivo no primeiro semestre. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) atingiu R$ 6,7 bilhões entre janeiro e junho, o maior valor dos últimos três anos e alta de 31% em relação ao mesmo período de 2024.

A intensificação das exportações, que somaram US$ 754,48 milhões, explica parte o desempenho. O ouro foi o principal bem exportado, com US$ 444,81 milhões no semestre, alta de 36% sobre 2024. No período, também se destacaram níquel (US$ 101,15 mi), cobre (US$ 109,80 mi), magnesita (US$ 33,44 mi) e vanádio (US$ 25,87 mi).

O secretário Angelo Almeida destaca o papel estratégico da mineração na economia do estado. “O setor tem apresentado um desempenho consistente, tanto em termos de produção quanto na geração de empregos". Ele ainda lembrou dos benefícios para as regiões da Bahia, com empregos e movimentação no comércio.

O emprego formal no setor mineral, exceto petróleo e gás, também cresceu. Segundo o CAGED, ele alcançou 16.191 postos em maio. Esse número representa um aumento em relação aos 15.592 empregos registrados no mesmo mês de 2024 e aos 14.790 contabilizados em maio de 2023.

Outro indicador relevante foi a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM). No mês de junho, a Bahia arrecadou R$ 18,5 milhões, enviando R$ 1,85 milhão (10%) à União, ficando com R$ 2,78 milhões (15%) e distribuindo R$ 2,78 milhões (15%) aos municípios impactados e R$ 11,1 milhões (60%) aos produtores.

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