Eliana Calmon vê M0raes 'sem controle'
A ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ex-corregedora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Eliana Calmon, manifestou apoio à decisão dos Estados Unidos de aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, com base na chamada Lei Magnitsky.
Segundo ela, o magistrado responsável pelos processos relacionados aos atos de 8 de janeiro cometeu “irregularidades claras” na condução das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), além de impor sanções a empresas de tecnologia dos EUA sem seguir os procedimentos legais internacionais.
Em entrevista ao Política Livre, na sexta (1), Eliana fez duras críticas ao STF. Para ela, o tribunal atua politicamente, extrapola suas funções constitucionais e tem se fechado em torno de Alexandre de Moraes por puro corporativismo. "A prisão de Bolsonaro não foi considerada com base em provas concretas, mas sim uma tentativa de o Supremo preservar sua própria imagem diante da sociedade e da comunidade internacional".
Natural de Salvador, Eliana Calmon foi a primeira juíza de carreira a integrar um tribunal superior no Brasil. Ganhou destaque nacional por sua atuação firme no combate à corrupção no Judiciário, especialmente durante seu mandato como corregedora nacional de Justiça entre 2010 e 2012.
Hoje, já aposentada, dedica-se à advocacia privada, liderando o escritório Eliana Calmon Advocacia e Consultoria, com sede em Brasília. Atua principalmente nas áreas de direito tributário e administrativo, e afirma que só assume causas que considera justas, trabalhando com uma equipe formada por jovens advogados. Com Diário do Poder.
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