CPMI do INSS divulgou os convocados
O deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça (União-AL) alertou que seu plano de trabalho aprovado nesta terça-feira (26) para a CPMI investigar roubos bilionários do INSS não aponta flecha para ninguém e prevê liberdade para investigar independente da ideologia dos suspeitos.
“Tem muito ladrão precisando ser trazido a público, para mostrar coberturas, jatinhos , lanchas, offshores. [Ladrão] Não depende de ideologia politica. Meu primeiro requerimento nesta comissão foi convocar o irmão do Lula. Mas, como relator, tenho a obrigação de seguir um rito procedimental de investigação",afirmou.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do roubo do INSS aprovou nesta terça-feira (26), uma série de convocações para esclarecer as denúncias de descontos fraudulentos em aposentadorias. Os parlamentares convocaram 17 autoridades, incluindo o ex-ministro da Previdência Social Carlos Lupi:
Carlos Roberto Lupi — ex-ministro da Previdência Social;
Carlos Eduardo Gabas — ex-ministro da Previdência Social;
José Carlos Oliveira (Ahmed Mohamad Oliveira Andrade) — ex-ministro do Trabalho e Previdência;
Marcelo Abi-Ramia Caetano — ex-secretário de Previdência do Ministério da Fazenda;
Lindolfo Neto de Oliveira Sales — ex-presidente do INSS;
Renato Rodrigues Vieira — ex-presidente do INSS;
Leonardo José Rolim Guimarães — ex-presidente do INSS;
Alessandro Antonio Stefanutto — ex-presidente do INSS;
Elisete Berchiol da Silva Iwai — ex-presidente do INSS;
Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano — ex-presidente do INSS;
Glauco André Fonseca Wamburg — ex-presidente do INSS;
Leonardo de Melo Gadelha — ex-presidente do INSS;
Edison Antônio Costa Britto Garcia — ex-presidente do INSS;
Francisco Paulo Soares Lopes — ex-presidente do INSS;
Eliane Viegas Mota — diretora de Auditoria de Previdência e Benefícios da CGU;
Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi — delegado da Polícia Federal;
Patrícia Bettin Chaves — coordenadora da Câmara de Coordenação e Revisão Previdenciária da DPU;
Eli Cohen — advogado responsável pelas investigações particulares iniciais que culminaram na deflagração da Operação Sem Desconto.
O colegiado aprovou ainda pedidos de informação e documentos. Entre eles estão a CGU (documentos e auditorias sobre descontos indevidos em benefícios do INSS), Polícia Federal (autos da Operação Sem Desconto), STF (inquéritos e ADPFs relativas a descontos ilegais e ressarcimento das vítimas).
Mais DPU (procedimentos envolvendo descontos indevidos), TCU (relatórios de auditoria e fiscalizações), INSS e Ministério da Previdência (processos administrativos e sindicâncias instaurados desde 2015), Conselho Nacional de Previdência Social (atas e documentos de reuniões sobre gestão de descontos) e PGR (inquéritos e procedimentos).
Com Diário do Poder
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