64 cidades protestam contra Lula-STF
A onda de manifestações no domingo, pela cassação do ministro do STF Alexandre de Moraes e do chefe do atual regime Lula da Silva (PT) foram marcantes mesmo em cidades de estados dominados há décadas pela esquerda. Foi o caso de Natal (RN), Salvador (BA), Fortaleza (CE), Recife (PE), Maceió (AL), Belém (PA).
Em Salvador, parecia que o carnaval tinha mudado de época. Toda a área do Farol da Barra ficou lotada, incluindo a avenida até o Morro do Cristo. Os manifestantes pintaram a capital baiana de verde e amarelo, num protesto sem um único registro de briga, vandalismo ou roubo de celular, como costuma acontecer nos eventos da esquerda.
Depois de discursos e de cantar o hino nacional em frente ao forte, a multidão saiu pela orla, levando faixas e cartazes com mensagens em defesa das liberdades e contra os abusos do STF. Na Bahia, houve protestos também em cidades como Simões Filho, Feira de Santana e Ilhéus. Vídeos online mostram que o baiano está acordando.
Houve protestos com centenas de milhares de pessoas em 64 cidades de todos os estados. Os principais locais do protesto nacional foram São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Na avenida Paulista, o deputado Nikolas Ferreira levantou a multidão de cima de um trio elétrico, onde pediu cadeia para Moraes.
A avenida estava lotada, com público a perder de vista dos dois lados da tribuna, como vários videos mostraram, inclusive com drone. A multidão era quase do mesmo tamanho de uma Parada Gay à qual os "analistas" da USP atribuiram "2 milhões de pessoas". Mas desta vez, alegaram que apenas 57 mil pessoas estavam na avenida.
Os atos cobraram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e apoiam a sanção da Lei Magnitsky, imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao relator da ação penal contra Bolsonaro no Supremo, acusado de violação dos direitos humanos e de perseguição aos opositores do regime.
Outra pauta foi a anistia para presos e condenados pelos ataques de 8 de Janeiro de 2023, que podem ter sido armados pela esquerda, com conivência do governo Lula. Os mais de 900 soldados que estavam no local ficaram inertes, sem receber ordem para impedir a invasão dos prédios, depredados antes da chegada da multidão.
A determinação de medidas cautelares por ordem de Moraes contra Bolsonaro, mesmo sem nenhuma condenação, é outro alvo das críticas dos manifestantes. Alexandre de Moraes oredenou a prisão preventiva do presidente, que está usando tornozeleira eletrônica e não pode sair de casa depois das 18 horas nem participar de eventos.
Por este contexto restritivo, Bolsonaro não pôde participar dos protestos, mas Nikolas Ferreira fez uma transmissão ao vivo para ele, que assistiu em casa. A primeira-dama Michelle Bolsonaro discursou no ato de Belém. Outra grande manifestação foi a do Rio de Janeiro, lotando a Praia de Copacabana por quilômetros.
A multidão foi grande e lotou praças também em Curitiba, Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Alegre, Camboriú, Goiânia, Cuiabá e Vitória, onde uma fila impressionante lotou toda a extensão da ponte que liga a capital a Vila Velha, de 3,3km, com cerca de 100 mil pessoas.
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