Nikolas expõe perseguição do MPE-MG
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou, em discurso na tribuna da Câmara dos Deputados na terça-feira, uma denúncia apresentada contra ele pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG). A denúncia é assinada pelo promotor Renato Mendonça, contra Nikolas Ferreira e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG).
O dois são acusados de "propaganda eleitoral difamatória e irregular". Segundo o MP, os deputados denunciados divulgaram vídeos com ataques ao então prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), baseados em interpretações de sua obra ficcional Cobiça, publicada em 2020.
“Estão querendo caçar os meus direitos políticos porque eu fiz a rachadinha? Porque eu botei dinheiro na cueca? Porque eu quebrei as estatais do Brasil? Não! Estão querendo me deixar inelegível porque eu denunciei um livro pornográfico do antigo prefeito de Belo Horizonte”, disse Nikolas.
Nikolas, ao comentar publicamente a ação, reiterou as acusações contra o livro e afirmou que está sendo alvo de perseguição por ser de direita.
“É muita coincidência, né, que só parlamentares de direita são perseguidos neste país”, declarou no plenário, citando outros parlamentares de direita que sofreram perseguição, como Deltan Dallagnol (NOVO-PR), Carlos Jordy (PL-RJ), Cabo Gilberto (PL-PB) e outros.
O deputado também citou o processo que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. “A mesma coincidência que acontece com o Bolsonaro. Você pode me perguntar por que ele está inelegível. É porque ele tentou dar um golpe? É porque ele é um genocida? Não! Ele está inelegível porque ele fez uma reunião com embaixadores.”, declarou.
Ao fim do discurso, Nikolas disse esperar uma “renovação política” no país em 2026. “O que ferra o Brasil tem duas letras. É pequena, é PT, falta um dedo, mas está arregaçando o nosso país”, afirmou, em crítica direta ao chefe do regime, Lula da Silva (PT).
“Espero mesmo que a gente consiga sair dessa falsa democracia que ataca somente de um lado, que prende somente de um lado. Se tiver vermelho, libera. Se tiver verde e amarelo, prende. Se tiver sobrenome Bolsonaro, persegue. Se tiver sobrenome, Luiz Inácio, é amigo. Enquanto isso, quem sofre é o povo brasileiro.”, conclui. Com Diário do Poder.
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