Medicina da Uesc vive crise rotineira

O curso de Medicina da Uesc enfrenta uma “crise estrutural, pedagógica e administrativa, comprometendo a qualidade da formação médica pública e o atendimento à população”. A afirmação consta em carta aberta dos estuantes de Medicina à comunidade acadêmica da Universidade Estadual de Santa Cruz.

“Em um momento no qual a sociedade exige profissionais da saúde bem-preparados, é inadmissível que o curso de Medicina da Uesc enfrente um desmonte silencioso“, acusam. Um dos problemas é a falta de professores. A Uesc admitiu que cinco docentes foram desligados em maio e que a seleção para substituí-los ainda não foi concluída.

Os estudantes também apontam dificuldades nas unidades de saúde onde começam a atuar como parte de sua formação, sob a supervisão de profissionais. Outro problema é a precariedade da infraestrutura dos laboratórios e salas de apoio do curso. O ambulatório está inativo.

Um dos problemas é que os médicos e dentistas do sul da Bahia têm alta renda, por isso preferem atuar nas clínicas que despender tempo com salário de professor. Para dar mais visibilidade às reivindicações, farão ato público nesta quinta-feira, às 13 horas, em frente ao Campus Soane Nazaré de Andrade, às margens da BR-415, em Ilhéus.

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sao pedro