Itabuna transfere índios venezuelanos

A Secretaria de Promoção Social de Itabuna (SEMPS), transferiu o grupo de 34 venezuelanos que viviam de forma precária nas instalações do antigo Colégio Antonio Carlos Magalhães, no Mangabinha, para uma nova casa abrigo no Bairro de Fátima. A mudança ocorreu nesta segunda-feira, dia 14, deixando muita sujeira para trás.

As negociações para a discreta operação foram conduzidas pelo secretário José Carlos Trindade, com uma equipe de profissionais da SEMPS que prestam assistência aos indígenas venezuelanos da etnia Warao. Eles chegaram em abril de 2021, depois de uma jornada de quatro meses pelo Brasil, passando por cidades como Manaus, Belém e Fortaleza.

Originalmente, o grupo de migrantes era integrado por 38 indígenas, sendo 29 crianças e 18 adultos. Ao chegar, foram acolhidos provisoriamente no Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP). Lá, receberam alimentação e assistẽncia médica, incluindo testagem para Covid-19.

Muitos estavam com a documentação de migração expirada, tendo sido acionado o núcleo da Defensoria Pública da Bahia para providenciar a regularização. Também foram comunicados a Polícia Federal, o Ministério Público Federa (MPF) e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), em Brasília.

Pelo menos 15 crianças em idade escolar foram matriculadas pela Secretaria Municipal da Educação nas creches e escolas Santa Maria Goretti, São Paulo da Cruz e João Mangabinha Filho. Em 4 de outubro de 2023, mais 47 migrantes indígenas venezuelanos, vindos de Santo Antônio de Jesus, chegaram a Itabuna.

Eles vieram em busca de emprego e melhores condições de vida. Porém, houve confusão generallizada entre os dois grupos de venezuelanos, com necessidade de intervenção. Em maio de 2024, parte desses migrantes deixou o abrigo municipal e seguiu para Vitória da Conquista, denunciando as condições do abrigo.

7:01 PM  |  


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sao pedro