Israel condena falas nazistas de Lula
Após o chefe do regime, Lula da Silva (PT), chamar as ações defensivas de Israel em Gaza como “genocídio” durante discurso na cúpula do Brics, a Federação Israelita do Estado de São Paulo se manifestou, condenando as falas do brasileiro. " Lula deve lealdade ao povo brasileiro, não aos regimes que patrocinam o terror,” disse.
No documento, a federação destaca que Lula da Silva (PT) “ignora a realidade dos fatos, escolhendo o caminho da retórica ideológica, e não da responsabilidade diplomática. Desde o massacre promovido pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, Israel vive sob ataque. Famílias foram destruídas. Mulheres foram estupradas".
"Crianças foram executadas. 50 pessoas seguem sequestradas há mais de 630 dias em Gaza, sendo vítimas diárias de tortura física e psicológica. No entanto, para o presidente da República, esse horror parece invisível. Lula não menciona o Hamas. Não exige a libertação dos reféns. Não condena os mísseis lançados sobre civis israelenses".
"Mas condena Israel, a única democracia do Oriente Médio, por defender sua população”, diz o documento. A nota ressalta que as falas do presidente desrespeitam a memória das vítimas do Holocausto e banalizam um dos crimes mais graves da história.
“Sua fala não é apenas falsa, é perigosa. Ela legitima o terrorismo, estimula o antissemitismo e isola o Brasil no cenário internacional ao colocá-lo ao lado de regimes ditatoriais que sufocam liberdades”, diz a entidade.
"Lula se aproxima da Rússia, da Venezuela e do Irã, mas se afasta de democracias e ignora o sofrimento de civis israelenses. Participa de cúpulas ao lado de ditadores, mas não aperta a mão do presidente dos Estados Unidos. Se diz mediador da paz, mas só aponta o dedo para um lado do conflito. Isso não é neutralidade. É cumplicidade".
A Federação Israelita reafirma que Israel e os judeus ao redor do mundo desejam, sim, um Estado Palestino, mas livre do terrorismo do Hamas e sem o financiamento antissemita do Irã. "O Hamas não quer dois Estados. Não quer coexistência. Quer destruição. E, diante da paz, o terror perde sua razão de existir".
"Em nome das vítimas do 7 de outubro, dos reféns ainda vivos e da verdade histórica, exigimos responsabilidade, equilíbrio e humanidade por parte do Chefe de Estado. O Brasil, que já foi referência diplomática no mundo, não pode ser porta-voz do ódio. Paz se constrói com verdade. E a verdade é que não há paz possível enquanto o Hamas existir", finalizou.
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