Alunos protestam contra Uesc na BR-415
Depois de divulgar uma carta aberta onde denuncia os problemas crônicos do curso de Medicina da Uesc, os alunos fizeram um protesto na BR-415. Eles ocuparam as duas margens com cartazes falando da falta de interesse do governo em contratar professores, ativar o ambulatório e conseguir estágios.
O curso já foi denunciado em outros anos pelo mesmo problema: a falta de professores e de contratação de substitutos para os que saem, incluindo os que se aposentam. Faltam professores de pediatria, ginecologia e obstetríciam por exemplo. Vários de aposentaram ou saíram e não foram substituídos.
Os universitários lembram que não existe um esforço para conseguir estágio em clínicas e hospitais de Ilhéus e Itabuna, onde as faculdades particulares conseguem a maior parte das vagas. "Esta é uma etapa essencial na nossa formação e não ter estágio compromete não só o aprendizado como a própria conclusão do curso", destaca uma aluna.
Como em outras ocasiões, a estrutura do curso também é criticada, em especial o ambulatório universitário, que está fechado. A secretaria de Educação do estado diz que aprovou o pedido da Uesc para contratar mais professores e o reitor Alessandro Fernandes prometeu se reunir com professores e alunos na terça-feira, quando volta de viagem.
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