'Abusos de Moraes' causaram tarifaço

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) o decreto que impõe tarifas de 40% sobre o Brasil. A decisão foi publicada pela Casa Branca. Como justificativa, Trump cita que o atual governo brasileiro representa uma ameaça “incomum e extraordinária” à segurança nacional, à política externa e à economia dos EUA.

O documento afirma que autoridades do Governo do Brasil adotaram medidas sem precedentes para, de maneira tirânica e arbitrária, pressionar empresas americanas a censurar discursos políticos, banir usuários de plataformas, fornecer dados sensíveis de cidadãos dos EUA ou modificar suas políticas de moderação de conteúdo.

Tudo isso foi feito sob ameaça de multas exorbitantes, processos criminais, bloqueio de ativos ou até mesmo expulsão do mercado brasileiro. A decisão cita o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ela diz que o ministro “censura” opositores políticos. Mais cedo, o governo dos EUA aplicou a Lei Magnitsky contra o ministro.

O decreto de Trump deixou muitos produtos isentos do tarifaço, mas inclui um alerta de que, se o Governo do Brasil retaliar aumentando as tarifas sobre as exportações dos Estados Unidos, "aumentarei a alíquota ad valorem estabelecida nesta ordem em um montante correspondente".

O suco de laranja, consumido em larga escala nos EUA, castanha-do-Brasil em casca, fresca ou seca e a fabricante de aviões Embraer, sediada no Brasil, escaparam do tarifaço. Seus dirigentes viajaram aos EUA logo após a carta de Trump a Lula e negociaram a retirada de suas exportações da incidência da taxa.

Sem ninguém negociando por ele, o cacau será sobretaxado. Mas se livraram a celulose produzida na Bahia, metais de silício, ferro-gusa, alumina de grau metalúrgico, minério de estanho, polpa de madeira, metais preciosos, energia, produtos energéticos e fertilizantes. Com Diário do Poder.

7:37 PM  |  


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sao pedro