Só a Lei Luiz Gonzaga salvará o forró
O Ministério Público ignora o fato de o forró ser patrimônio da Bahia e que já existe um projeto de lei que pode resgatar uma das maiores tradições do Nordeste, suas festas juninas. O PL Luiz Gonzaga, 3083/23, visa garantir que a maior parte dos recursos públicos para festas juninas sejam para a valorização de grupos, bandas e artistas de forró.
O objetivo é preservar a cultura popular nordestina, mantendo viva a tradição do forró durante as festividades. O PL estabelece que 80% das verbas para as festas juninas sejam utilizadas na contratação de artistas e grupos de forró, enquanto os 20% restantes podem ser usados para outras atrações culturais.
Isso garantiria que o forró, gênero musical tradicional das festas juninas, receba o devido reconhecimento e apoio durante as celebrações. Mas ninguém está se antecipando à lei Luiz Gonzaga, nem as prefeituras nem o Governo do Estado, que investem 80% justamente em outros gêneros, alienígenas ao São João, como sertanejo e arrocha.
O projeto de lei visa evitar que as festas juninas se transformem em festivais genéricos, afastando-se de sua essência cultural e tradicional. Porém, enquanto o interior paulista protege o sertanejo impedindo outros gêneros em festas como a do Peão de Barretos, na Bahia, nem com uma lei exigindo os governantes protegem o legítimo forró.
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