PRF inicia a operação junina no dia 16

A Polícia Rodoviária Federal na Bahia inicia, no dia 16, segunda-feira, a Operação Festejos Juninos 2025, que vai até depois do São Pedro. Este é considerado o período de maior movimentação nas rodovias federais que cortam o estado, exigindo atenção redobrada dos condutores e uma atuação reforçada da PRF.

Segundo dados dos últimos anos, a circulação nas rodovias federais da Bahia em junho envolve, em média, 5,2 milhões de veículos. Somente no período de 20 a 25 de junho, os dias de maior deslocamento para os festejos de São João, mais de 1,13 milhão de veículos transitam pelas rodovias que cruzam o estado.

O aumento expressivo no fluxo impacta especialmente as rodovias que ligam a capital e as principais cidades do interior, conhecidas por sediar festas juninas. O maior fluxo é na BR-324, com 1.595.510 veículos, seguida da BR-116 com 1.235.103, BR-101 (1.099.985), BR-407 (827.509), BR-242 (334.444) e BR-110 (202.172).

Em razão dos feriados de Corpus Christi (19 de junho) e de São João (24 de junho), a expectativa é de que o aumento no fluxo seja antecipado e seja ainda mais expressivo que nos anos anteriores. A PRF alerta que há uma grande possibilidade de congestionamentos e longas retenções, especialmente nas BRs 324, 116 e 101.

O movimento deve ser maior nos acessos a municípios como Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus. A orientação da PRF é que os motoristas devem planejar suas viagens com antecedência, considerar a possibilidade de congestionamentos, revisar o veículo e adotar uma postura prudente no trânsito.

Com o encerramento da concessão das rodovias BR-324 e BR-116 e a saída da ViaBahia, algumas modificações foram feitas. Uma delas foi o redirecionamento dos veículos para as vias laterais das praças de pedágio. Além disso, foram instalados radares para controle de velocidade nessas passagens.

Durante o período junino, o tráfego continuará sendo feito pelas vias laterais, sem a abertura das cancelas das cabines centrais. Isso porque a liberação desses acessos traria riscos de colisão com as estruturas e não melhoraria de forma significativa o fluxo, já que logo após as praças a pista volta a ser duplicada, provocando novo afunilamento.

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