Cacauicultura 4.0 acontece no dia 10
Entre os dias 10 e 12 de julho, os municípios de Barreiras e Riachão das Neves, no oeste da Bahia, sediarão a próxima edição do Cacauicultura 4.0. Realizado pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), o encontro reúne produtores, pesquisadores, técnicos, investidores e especialistas de todo o país e também do exterior.
Eles vão discutir os caminhos da cacauicultura moderna, com ênfase em tecnologia, inovação e sustentabilidade. A programação será dividida entre recepção de autoridades, ciclo de palestras técnicas e dia de campo. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo link: https://cacau.wiesoo.com
Com pouco mais de sete anos de introdução no oeste da Bahia, a cultura do cacau se consolidou como uma das grandes apostas do agro nacional. A região, tradicional produtora de soja, milho e algodão, passou a investir na diversificação da matriz com tecnologias de irrigação, mecanização, rastreabilidade e manejo sustentável.
“O cacau está nos mostrando o enorme potencial do oeste baiano para além dos grãos. Estamos construindo uma nova fronteira agrícola, com ganhos expressivos de produtividade e qualidade. E o melhor: com sustentabilidade, agregação de valor e visão de futuro”, afirma Moisés Schmidt, presidente da Aiba e um dos idealizadores do evento.
Segundo Schmidt, a Cacauicultura 4.0 é mais do que um encontro técnico, é um movimento que conecta produtores a um novo momento do setor. “Vivemos uma revolução silenciosa, com tecnologias que vão desde o sensoriamento remoto até o desenvolvimento local de mudas de alta qualidade," lembra.
A edição de 2025 deve contar com a presença de pesquisadores da Ceplac, Embrapa, Ministério da Agricultura, empresas de genética, representantes da indústria do chocolate e instituições de fomento nacionais e internacionais.
A cacauicultura no Cerrado baiano começou em pequena escala, com áreas experimentais em perímetros irrigados como o de Riacho Grande. A performance inicial surpreendeu os técnicos da Ceplac, que constataram o vigor das plantas mesmo em condições adversas. A partir disso, pesquisa, produção de mudas e manejo aceleraram a expansão.
Hoje, além da produtividade elevada, a região oferece vantagens como logística favorável, clima seco com irrigação controlada, e ausência de algumas doenças comuns nas regiões tradicionais, como no sul da Bahia e no Pará. O modelo local também aposta na mecanização do plantio (com sulcos em vez de covas) e em parcerias com viveiros tecnológicos, que devem garantir, nos próximos anos, milhões de mudas com padrão genético superior.
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