Baixada tem plano anti-alagamentos
A Baixada Santista vai ganhar um plano regional de macrodrenagem para orientar ações de redução dos impactos de eventos climáticos extremos e proporcionar mais qualidade de vida à população. O Plano Regional de Macrodrenagem da Baixada Santista receberá investimento de R$ 6 milhões, via Fundo Estadual de Recursos Hídricos.
Ele terá acompanhamento técnico da SP Águas, agência de regulação dos recursos hídricos. Cada um dos nove municípios da região (Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente) contará com um plano específico de macrodrenagem, sendo a governança compartilhada entre prefeituras.
O projeto, que será executado pela Agência Metropolitana da Baixada Santista (AGEM), foi lançado durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), em São Vicente.
O encontro, realizado no Rocket Sea Clube, contou com a presença do secretário de Governo do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, que representou o governador Tarcísio de Freitas, além do secretário da Saúde, Eleuses Paiva. A presidente da SP Águas, Camila Viana, e o diretor Anderson Esteves também estiveram presentes.
A Região Metropolitana da Baixada Santista enfrenta desafios históricos relacionados à drenagem urbana. Ocupações desordenadas, influência de marés, dinâmica costeira e, mais recentemente, os efeitos das mudanças climáticas têm agravado a frequência e a gravidade dos alagamentos na região.
O PRMBS surge como resposta a esse cenário, com o objetivo de estruturar, de forma integrada, ações de drenagem urbana capazes de reduzir vulnerabilidades e garantir maior resiliência climática.
O plano realizará um diagnóstico completo da situação da drenagem, mapeando áreas de risco e propondo soluções estruturais e não estruturais, como obras de controle de cheias e soluções baseadas na natureza, como parques lineares, renaturalização de rios e aumento da permeabilidade urbana.
Cada um dos nove municípios receberá um plano específico. A abordagem técnica inclui o desenvolvimento de modelos hidrológicos e hidráulicos para simular cenários climáticos e urbanos, levantamentos topobatimétricos com o uso de drones e inspeções de campo, além de um banco de dados geoespacial atualizado.
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