Roma cobra agilidade para nova ponte

O presidente do PL Bahia e ex-ministro da Cidadania João Roma cobrou mais agilidade do governo federal para iniciar a construção da nova ponte sobre o Rio Jequitinhonha, interditada para ser demolida, caso não desabe antes. Precária há mais de 40 anos, a ponte chegou a um nível de perigo que impede seu uso.

Roma ironizou o anúncio feito pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, como se a obra já estivesse em andamento. “Chega a ser ridículo esse anúncio feito pelo todo poderoso ministro da Casa Civil, Rui Costa, como se fosse uma grande realização, algo que nem saiu do papel e sem previsão de entrega".

"A ausência da ponte sobre o Rio Jequitinhonha na BR-101 tem causado grandes transtornos à população, com um desvio de mais de 300 quilômetros”, destacou Roma em entrevista no rádio. O desvio é feito por estradas mal mantidas, quase intransitáveus, estreitas, cheias de lama e sem sinalização. A velocidade média é de 20 km/h.

"A BR-101 está praticamente toda duplicada pelo Brasil menos na Bahia, onde nem uma indispensável ponte sobre o Rio Jequitinhonha tem um cronograma preciso de construção. Com o PT é sempre essa enrolação. A Ponte Salvador-Itaparica, por exemplo, nunca saiu do papel," lembra, se referindo a uma obra que seria entregue em 2013.

"O governador Jerônimo Rodrigues esteve na semana passada na China com a desculpa de resolver a Ponte Salvador-Itaparica, mas não soube responder a uma única pergunta que os empresários chineses fizeram. É muito despreparo e descaso com o dinheiro público”, emendou.

João Roma reafirmou que é pré-candidato a governador da Bahia, mas disse torcer por uma grande aliança das oposições, destacando o diálogo com o ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) com vista às eleições de 2026 para vencer o PT. Neto perdeu a eleição de 22 por não compor com o PL e se omitir para presidente.

Ex-ministro de Bolsonaro, Roma condenou a perseguição política do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ao deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos, lutando para que o país ajude o Brasil a retomar a sanidade jurídica e as liberdades sequestradas.

“Em todo o mundo, líderes políticos podem recorrer a instâncias internacionais quando sentem que normalidade democrática em seu país está ameaçada. Foi isso que Eduardo fez. As decisões do ministro Alexandre de Moraes acirram as divisões políticas no Brasil, colocam em risco a democracia e prestam um desserviço a nossa nação”.

5:30 PM  |  


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sao pedro