Juíza detalha a perseguição de M0raes
A juíza aposentada Ludmila LIns Grillo, que vive nos Estados Unidos para evitar a perseguição jurídica por parte do ministro do STF Al3xandre de M0raes, lembrou nesta sexta em seu perfil na rede X, detalhes do caso.
"No dia 4 de janeiro de 2024, quando eu já era residente legal nos EUA, Alexandre de Moraes proferiu uma decisão em um inquérito, instaurado por ele mesmo, na qual determinou o CANCELAMENTO de todos os meus passaportes e a proibição de emissão de novos".
"Ele fez isso sabendo perfeitamente que eu já estava nos EUA, uma vez que registrou na decisão que tomou ciência de que eu havia deixado o país. Tal decisão configura a pena de banimento, proibida pelo art. 5°, XLVII, d, da Constituição", explica a juíza, que tem se mantido ativa na internet.
"Na mesma decisão, mandou bloquear todas as minhas contas bancárias, veículos, bens imóveis e perfis de redes sociais no Facebook, Instagram, YouTube e Telegram. Nunca houve qualquer ação penal, e as severas medidas restritivas permanecem em vigor até hoje", conta Ludmila.
"O motivo foi minha amizade com Allan dos Santos, seu inimigo, que, segundo ele, precisava ser investigado, além de minhas postagens críticas à Suprema Corte - o que considerou como sendo um “ato antidemocrático”.
Casos como o de Ludmila estão sendo analisados pelo Departamenteo de Justiça dos Estados Unidos, dentro de um inquérito para decidir possíveis sanções a M0raes por tomar medidas ilegais contra empresas e pessoas pertencentes ou residentes legais em terrritório americano.
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