Bolsonaro lota esplanada em Brasília
Patriotas fizeram a primeira manifestação em Brasília depois do 8 de janeiro de 2023. Foi uma caminhada pacífica, reunindo milhares de pessoas, incluindo dezenas de parlamentares, da rodoviária até a esplanada dos ministérios. O presidente Bolsonaro, ainda se recuperando de cirurgia, participou e fez um breve, mas poderoso, discurso.
Ele lembrou ao STF que só o Congresso pode conceder anistia às pessoas presas por um fantasioso "golpe de estado" sem exército, sem armas, sem liderança, sem ninguém para ser deposto num domingo de Brasília vazia. São idosos, donas de casa, vendedores ambulantes e pessoas comuns condenadas a 14, 17 anos de cadeia.
“A anistia é um ato político e privativo do parlamento brasileiro. O parlamento votou, ninguém tem que se meter em nada. Tem que cumprir a vontade do parlamento”, afirmou o presidente, que resumiu o atual regime totalitário do Brasil, onde nem parlamentares têm direito à opinião, garantida pela Constituição Federal.
“O que estamos vivendo no momento é muito triste e doloroso. Mas nós não vamos perder a esperança. Não vamos abaixar a cabeça para ninguém. Se queremos democracia, se queremos liberdade, se queremos um país melhor para todos, todos nós somos responsáveis pelo futuro do nosso país”, disse Bolsonaro.
Foi um recado aos militantes do STF, que mandaram recados dissimulados aos parlamentares, pressionando para que não aprovem a anistia. Para o pastor Silas Malafaia, o ministro Luiz Fux "desmascarou Alexandre de Moraes" ao divergir sobre a pena de 14 anos de cadeia para a cabelereira Débora dos Santos, por escrever numa estátua.
"O ministro Fux acaba com a farsa do golpe. O ministro Fux desmascarou Alexandre de Moraes. Ele disse: 'Não tenha prova de golpe de Estado. Não tem prova de associação armada. Não tem prova de abolição violenta de Estado democrático'" lembrou Malafaia.
Nikolas Ferreira (na foto), deputado federal mais votado do país, cobrou o presidente da Câmara, Hugo Motta, para que paute o projeto da anistia. "Deputado Hugo Motta, voce foi eleito com os nossos votos, confiamos e o povo está aqui pedindo a voce: paute a anistia. O país não pode ficar refém de uma pessoa. Supremo é o povo".
Em seu discurso, o deputado federal Gustavo Gayer disse que "aquele sistema que achou que nos derrubou, eu só tenho um recado para ele. Não vamos abandonar nosso país. Não estamos mais preocupados com o que pode acontecer com nós. São os nossos filhos, nossas famílias, que precisam que a gente esteja aqui, armados com nossa coragem, nossa esperança e nossos batons".
No mesmo dia em que lotava a espalnada dos ministérios com a caminhada pela anistia, os patriotas conseguiram uma importante vitória na Câmara dos Deputados, onde a Comissão de Constituição e Justiça aprovou, por 44x28, a suspensão da ação por "golpe de estado" contra Ramagem e outros acusados, incluindo Bolsonaro.
Ao aprovar o parecer de Alfredo Gaspar (União-AL) favorável à suspensão da ação penal, a CCJ rebate o ofício enviado pelo ex-advogado de Lula (PT) e ministro do STF Cristiano Zanin. O documento dizia que a Câmara só podia suspender parte da ação e só em relação a Ramagem. A CCJ citou a Constituição e as leis vigentes.
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