Adusc processa Uesc por insalubridade

A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Santa Cruz acusa o Governo da Bahia de violar o direito do adicional de insalubridade para professores e pesquisadores que se enquadram nas regras para receber o extra. Ao Jornal das Sete, da rádio Morena FM, a Adusc revelou que o estado já responde a dez ações de professores da Uesc.

"Outra leva está a caminho", disse. O direito ao adicional de insalubridade tem sido negado pelo estado desde 2015, o primeiro dos oito anos de arrocho do governo de Rui Costa (PT). São três tipos de casos: os que não recebem após retornar de doutorado; os transferidos de outras universidades; e os aprovados nos concursos recentes.

Como a junta médica da Secretaria da Administração da Bahia tem negado a concessão do adicional mesmo em casos previstos em lei, segundo a Adusc, o caminho tem sido o da Justiça. Somente nos cursos da área de Saúde, 13 professores manifestaram interesse em ingressar com ação contra o estado. Há casos em outros departamentos.

A professora Milena Lima, do curso de Química, relata que, nas aulas práticas e nas pesquisas, trabalha exposta a microrganismos e ozônio. "Apesar do gás ser nocivo e classificado assim para efeito do adicional de insalubridade, meu pedido foi negado". A segunda solicitação, sobre o risco biológico, sequer foi analisada, denuncia a professora.

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