Uniforme 'chinês' da seleção é afronta
Pode ter sido só uma "cortina de fumaça" para desviar a atenção do roubo escandaloso de aposentados no INSS, do pagamento do BPC a venezuelanos, da comitiva absurda no funeral do Papa, que incluiu até namorada de ministro; ou dos desvios do FGTS feitos dentro da Caixa. Mas o uniforme vermelho da seleção explodiu a internet.
Anunciado num site e confirmado pela CBF, o novo uniforme "chinês" é considerado pela maioria uma afronta às tradições do país e da seleção. O uniforme de cada um reflete as cores oficiais do país. No Brasil elas são verde, amarelo, azul e branco. A camisa de visitante é azul desde os anos 50 e com ela ganhamos as Copas de 58 e 94.
A adoção do uniforme com a cor da China e da Turquia foi feita pela Nike, fornecedora oficial da CBF, a pedido desta. Por trás da decisão pode estar a militância política de Edinaldo Rodrigues. Alliado do PT e dp PCdoB, que usam vermelho, o presidente da CBF pretende usar os uniformes na Copa de 2026, ano de eleições no Brasil.
Na rede X, muitos usuários já pregam um boicote completo à Nike, aos jogos da CBF (presencial ou transmitidos) e aos serviços e produtos dos patrocinadores da seleção, hoje Guaraná Antárctica, Vivo, Itaú e a farmacêutica Cimed, até que a entidade desista de mudar a camisa de visitante e mantenha o azul como cor oficial.
A informação sobre a camisa é do site especializado Footy Headlines, que afirma que a mudança vai marcar o início da parceria da CBF com a Jordan Brand, marca do grupo Nike, cuja logomarca também estará estampada na nova camisa vermelha, outra mudança. Desde 1996, só a marca da Nike aparece nas camisas da seleção.
A seleção passou a usar uma camisa azul como visitante em 1950, após a derrota brasileira na final da Copa. Até então a camisa principal era branca e não existia uniforme alternativo. A agora tradicional camisa amarela da seleção foi criada para a Copa de 1954 e o azul se tornou a segunda camisa oficial nos anos 1960.
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