Emprego formal desaba em todo o país
O Brasil só criou 71.576 empregos em março em todo o país, uma queda de 70% sobre o saldo de março de 2024, que foi de 245 mil e o menor para o mês desde 2020, o primeiro ano da "pandemia" da Covid, quando o país foi "fechado" pelos governadores. O Comércio eliminou 10.310 vagas e a Agropecuária perdeu outras 5.644.
O péssimo resultado, um dos piores dos últimos cinco anos, se refletiu nos estados, especialmente no alto nível de desemprego no Comércio e na Agropecuária, que ainda sustenta o Brasil. Na Bahia, a queda dos empregos em um ano foi de 76%, passando de 12.760 em março de 2024 para apenas 2.998 neste ano.
Isso significa uma média de cerca de 6 empregos em cada um dos 470 municípios. Três setores foram positivos, apesar de fracos: Serviços (3.955 novas vagas), Construção (1.359) e Indústria (1.281). Mas o Comércio fechou 3.230 postos de trabalho e a Agropecuária perdeu outros 367 no mês.
Principal pólo econômico do sul da Bahia, Itabuna fechou março com saldo negativo, -48, uma queda de 160% sobre os 80 empregos gerados em março do ano passado. A Construção abriu 53 vagas e os Serviços outras 9. Mas o Comércio eliminou 54 empregos, a Indústria 46 e a Agropecuária outros 10.
Ilhéus também sofreu uma grande queda nos empregos, mas menor. Ela gerou 62,7% menos vagas, apenas 48 diante das 129 de 2024. Assim como em Itabuna, apenas dois setores foram positivos, Serviços (58) e Indústria (42). Porém o Comércio fechou 26 postos de trabalho, a Agropecuária 22 e a Construção, 4.
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