Povo lotou Copacabana pela anistia

Mesmo com medo de retaliação do regime Lula-STF, como aconteceu com a prisão de 1.200 pessoas em Brasília, os brasileiros foram às ruas pedir a libertação dos reféns do STF, acusados de um crime impossível, golpe de estado sem arma. Houve manifestação em Salvador, Belo Horizonte, Florianópolis e Goiânia, entre outras.

A orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ficou lotada pela população que participou do ato, que pede anistia aos sequestrados no 8 de janeiro. O ato foi convocado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo. De acordo com a Polícia Militar do Rio de Janeiro, mais de 400 mil pessoas participaram do movimento.

“Jamais esperava um dia estar lutando por anistia de pessoas de bem, de pessoas que não cometeram nenhum ato de maldade. Não tenho obsessão pelo poder, tenho paixão pelo Brasil. Se algo acontecer comigo, continuem lutando. O que eles querem no Brasil é fazer igual à Venezuela”, disse o presidente.

Durante o evento, que foi notícia nos principais veículos de mídia do mundo, do New York Times ao Japan Times, Bolsonaro afirmou que tem o apoio do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para aprovar o Projeto de Lei de propõe anistia os envolvidos nos atos do 8 de janeiro de 2023.

“E deixo claro aqui, não é só PL, não. Tem gente boa em todos os partidos. Eu, inclusive, há poucos dias tinha um velho problema e resolvi com o Kassab, em São Paulo. Ele está ao nosso lado com a sua bancada para aprovar a anistia em Brasília. Todos os partidos estão vindo”, afirmou Bolsonaro.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que vai entrar com pedido de urgência para o Projeto de Lei. “Nós vamos dar entrada com a minha assinatura dos 92 deputados do PL e de vários outros partidos que eles vão ficar surpresos. Sabe pra quê? Pra que nós possamos pedir a urgência do projeto”, afirmou.

o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, disse que seu pai será eleito em 2026 e que “nós vamos derrotar o Alexandrismo”. A multidão respondeu gritando “assassino, assassino”, referindo-se ao titular dos inquéritos contra opositores ao governo Lula e críticos do tribunal que integra.

“Quem acha que não tem que vir aqui para lutar pelo seus direitos, devia pelo menos lutar pelo direito dos seus filhos, já que é isso que está em jogo aqui no Brasil. Esse ato é pelas pessoas que estão dormindo presas injustamente. A gente está lutando pelo melhor para o nosso Brasil”, afirmou o parlamentar.

Familiares de Clériston Pereira da Cunha, o “Clezão”, que morreu enquanto estava preso por participação nos atos, pedem anistia aos outros sequestrados pelo STF. A viúva de Clezão e suas duas filhas foram abraçadas por Bolsonaro, que lembrou a falta de empatia e a maldade de Moraes.

Mesmo com parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela libertação e laudos médicos alertando para grave comorbidade e risco de morte, "por três vezes negou a liberdade do cardíaco para ser tratado. O Clesão acabou falecendo dentro do presídio, por uma questão pessoal, luta pelo poder. É inadmissível isso”, afirmou.

“Eles não derrotaram, nem derrotarão, o nacionalismo. Não derrotaram, e nem derrotarão, aqueles que defendem Deus, Pátria, Família e Liberdade. Nós estamos mais fortes, e peço a vocês, por ocasião das eleições do ano que vem, me deem 50% da câmara e 50% do Senado, que eu mudo o destino do Mundo Brasil”, ponderou.

4:45 PM  |  


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sao pedro