Concurso de cacau muda a premiação
Ao longo de suas seis primeiras edições, o Concurso Nacional de Cacau Especial – Sustentabilidade e Qualidade já distribuiu mais de R$ 200 mil em prêmios, reconhecendo o trabalho de mais de 30 produtores do Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Tocantins, Amazonas, Pernambuco, Ceará, Pará e Rondônia.
Eles disputam o título de melhor amêndoa de cacau do Brasil, em uma competição que celebra não apenas a qualidade, mas práticas sustentáveis e inovadoras. Antes, a cerimônia de premiação aconteceia na Bahia ou no Pará, que lideram a produção. Mas, a partir de 2025, o evento se torna itinerante.
A VII edição do concurso, cujo edital foi lançado no dia 10 de março, definiu como local da premiação, em 6 de dezembro, o Cacoal Selva Park, em Cacoal, Rondônia. O estado, que vem se destacando nas últimas edições, é parceiro do evento neste ano.
"É uma grande honra para Rondônia sediar a final do VII Concurso Nacional de Cacau Especial. Nosso estado tem demonstrado seu potencial na produção de cacau de alta qualidade, conquistando reconhecimento nacional e internacional," ressaltou o governador Marcos Rocha.
A edição de 2025 traz novidades. Entre elas, um leilão dos melhores lotes de amêndoas e aumento no valor dos prêmios, reconhecendo a produção de cacau especial no Brasil.
“Mesmo com o cacau batendo recordes de preço na bolsa, e sendo difícil pagar prêmios de qualidade nesse cenário, eu acredito que é fundamental continuar apostando na qualidade como fator de diferenciação e agregação de valor", afirma Cristiano Villela, diretor executivo do CIC.
"O preço alto é algo conjuntural, e em algum momento o mercado vai se ajustar. Quando isso acontecer, quem tiver um produto diferenciado, com qualidade reconhecida, vai continuar acessando mercados melhores e com mais estabilidade”, explicou.
O mercado de chocolate bean-to-bar (do grão à barra) tem ganhado cada vez mais relevância, especialmente entre consumidores que priorizam qualidade, transparência e sustentabilidade. Para Villela, o cacau especial é a chave para conquistar nichos mais exigentes, que valorizam não apenas o sabor, mas também a história por trás.
O Concurso Nacional de Cacau Especial também avalia as práticas sustentáveis, usando como base o Currículo de Sustentabilidade do Cacau, referência para produtores, técnicos e instituições. “As boas práticas não só contribuem para a conservação das florestas, mas também aumentam a eficiência no manejo, reduzindo perdas".
O evento é promovido pelo Centro de Inovação do Cacau (CIC) em parceria com a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) e, neste ano, o Governo de Rondônia.
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