Bolsonaro lamenta o exílio do filho
O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou sobre a decisão do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de se licenciar do cargo e ficar nos Estados Unidos por causa da perseguição politica do STF.
Bolsonaro participou de um evento no Senado Federal, a exposição Holocausto, produzida pela comunidade da Escola Cristã Verbo Vivo, de São Joaquim de Bicas (MG). Emocionado, o líder da direita falou das lutas do povo judeu e o atual cenário político brasileiro, ressaltando a decisão do filho.
Bolsonaro lembrou que ainda está com o passaporte retido por causa da investigação do fantasioso golpe de Estado. “Hoje está sendo um dia marcante pra mim. O afastamento de um filho, que se afasta mais do que por um momento de patriotismo, para combater algo parecido com o nazifacismo que cada vez mais avança em nosso país. A liberdade não tem preço”, afirmou.
Na terça-feira (18), Eduardo Bolsonaro anunciou que se licenciará do cargo e permanecerá nos Estados Unidos para evitar a “perseguição política” no Brasil. Eduardo afirmou que seu passaporte corre risco de apreensão e que há um plano para prendê-lo injustamente no Brasil.
Para evitar isso, o deputado decidiu se licenciar sem remuneração e se dedicar à busca de sanções aos responsáveis pelos “violadores de direitos humanos”. O Procurador Geral da República, Rodrigo Ganot, deixou na gaveta o pedido de análise, feito pelo STF, sobre a apreensão do passaporte.
O prazo dado pelo STF já tinha se esgotado há vários dias, sem que ele cobrasse a PGR. É consenso que Gonet esperava a chegada de Eduardo ao Brasil para dar um parecer pela apreensão, que seria acatado de imediato pelo ministro Alexandre de Moraes. O anúncio do deputado anulou a farsa e Moraes negou o pedido de apreensão.
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