Wagner pode afetar política na região
Com a popularidade derretendo feito sorvete no sol, o mandatário Lula da Silva (PT) busca sobrevida para o governo numa reforma ministerial. Dos ministérios, o de Relações Institucionais deve ser o primeiro a sofrer mudança. A saída de Alexandre Padilha é dada como certa.
Dois nomes são cotados para o lugar dele, o do deputado federal José Guimarães e o do senador Jaques Wagner. Eles são líderes do Governo na Câmara e no Senado. Hoje, o nome mais provável é o de Guimarães, pois Wagner resiste a ir para o Palácio. Mas, se o ex-governador da Bahia mudar de ideia, ele é o favorito.
A eventual ida de Wagner para o governo teria o poder de balançar o tabuleiro político do sul da Bahia. Isto porque ele abriria vaga no Senado para o primeiro suplente da chapa eleita no longínquo ano de 2018, o ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de Ilhéus Bebeto Galvão, do PSB.
Já de olho nas eleições de 2026 e na possibilidade de retornar à Câmara, ele começou a viajar pelo interior da Bahia. Hoje com chances remotas de repetir o sucesso eleitoral de 2014, quando foi eleito deputado com mais de 26 mil votos só em Ilhéus, Bebeto pode ver a carreira política dar um giro, caso assuma a cadeira no Senado.
Seria por pouco tempo, uma vez que Wagner tende a priorizar a renovação do mandato de senador, o que o obrigaria a deixar o regime Lula em abril de 2026. Ainda assim, chegar ao Senado promoveria Bebeto de volta ao grande jogo.
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