Povo começa a fazer justiça nas ruas
Na cidade de Tabira, Pernambuco, a população arrancou de uma viatura da polícia Antônio Lopes Severo, suspeito de matar um garoto de dois anos, Arthur, em seguida o matou a pauladas. Não é um caso isolado, num país que cansou da leniência com o crime, da proteção a bandidos, da impunidade e da insegurança das famílias.
Como o caso de um juiz do Mato Grosso que, durante o julgamento, deu voz de prisão à mãe de um garoto assassinado com 10 tiros. Ao ser perguntada sobre o assassino, a mãe enlutada disse que para ela o bandido "não era ninguém". Foi o suficiente para o juiz pedir "respeito" para com o assassino e mandar prender a mãe.
A irritação das pessoas com a crescente proteção aos bandidos tende a aumentar ainda mais, caso se concretize o projeto "Penas Justas", criado pelo governo federal com o STF e o CNJ. Apesar do nome respeitável, o projeto tem como objetivo "ter empatia" com os criminosos, segundo palavrfas do ministro Luís Roberto Barroso.
Entre outros benefícios para assassinos, estupradores, traficantes, assaltantes e outros bandidos, está a imposição de cotas obrigatórias para a contratação de presos e ex-presidiários por empresas que prestam serviços ao governo federal. A meta é que 60% dos contratados sejam presidiários ou ex-detentos.
O projeto reduz as penas por meio de trabalho doméstico, flexibiliza o uso de tornozeleiras eletrônicas e cria um pacote de incentivos para a "reintegração" de detentos, como financiamento para educação e profissionalização, que a maioria das famíllias e das vítimas não tem como receber.
O "pacote de bondades" do STF também cria um acesso mais fácil dos marginais soltos a microcrédito. O detalhe que pode explodir o justiçamento nas ruas é que o programa será obrigatório para os estados e o Distrito Federal, uma interferência inconstitucional que fere as regras da federação.
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