Queijos artesanais fomentam o turismo
No Dia Mundial do Queijo, 20 de janeiro, a secretaria de Turismo de São Paulo celebra a ascensão de um produto que se tornou destaque nas experiências dos turistas. Com grande variedade de sabores, aromas e texturas, os queijos de São Paulo caíram no gosto daqueles que tem na culinária regional uma motivação de viagem.
O apelo é tão grande que, assim como as vinícolas e os cafezais, há dezenas de propriedades no interior de São Paulo que oferecem ao visitante a oportunidade de conhecer todo o processo de produção do queijo, da ordenha do leite às caves de maturação, incluindo piqueniques, cafés coloniais e almoços harmonizados.
O guia virtual da Rota Turística do Queijo Artesanal Paulista traz as melhores experiências, valorizando produtos artesanais e a agricultura familiar. “A produção de queijo é uma expressão cultural enraizada em nossa identidade. Mais do que um alimento, o queijo é um artigo com história”, afirma o secretário Roberto de Lucena.
Boa parte dos produtores de queijos artesanais destacados no guia integram as 11 rotas gastronômicas lançadas pelo Turismo paulista, ao lado de produtores de vinhos, azeites, entre outros produtos. A publicação é uma parceria da Setur-SP com a Associação Paulista do Queijo Artesanal e a secretaria de Agricultura.
O estado de São Paulo é um dos maiores produtores de queijo do país, além de sede de queijarias premiadas internacionalmente, como a Fazenda Atalaia, em Amparo, dona do aromático queijo Tulha, medalha de ouro no World Cheese Award. Ou a Pardinho Artesanal, em Pardinho, do macio e adocicado Cuestinha.
O queijo tem impulsionado uma extensa cadeia ligada ao Turismo Rural, um dos segmentos mais procurados pelo viajante desde o início da pandemia, com crescimento de quase 30% ao ano, segundo o Sebrae. A gastronomia se tornou o terceiro maior impulsionador de viagens no mundo, atrás da natureza e da cultura.
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