Preço do gás dispara no sul da Bahia
O consumidor de Ilhéus já paga R$ 150 no botijão de gás de cozinha. O valor supera em 40% a média nacional registrada pela Agência Nacional de Petróleo e Gás, a ANP, em levantamento de 19 a 25 de janeiro. Nesse período, o preço médio do botijão de 13 quilos ficou em R$ 107.
Considerando os 26 estados e o Distrito Federal, a Bahia tem o terceiro gás de cozinha mais caro do País, só atrás de Roraima e Amazonas. Os três estados têm em comum a venda de refinarias que pertenciam à Petrobras. Na Bahia, a Acelen comprou a Refinaria Landulfo Alves em 2021 e a rebatizou de Refinaria de Mataripe.
Além do baiano, a Acelen monopoliza o mercado de combustíveis de Sergipe. No caso do Norte, a Refinaria Isaac Sabbá, localizada em Manaus, atende a seis dos sete estados da região, com exceção de Tocantins. Ela também foi vendida em 2021 pela Petrobras à Distribuidora Atem’s. A empresa segue regras do mercado e não políticas.
O Sindpetro, que representa os funcionários da Petrobras em todo o Brasil, defende que a estatal recompre as duas refinarias. A possibilidade de recomprar os ativos já esteve no horizonte da empresa, mas desapareceu do radar desde a saída do ex-presidente Jean Poul Prates, demitido em abril passado.
Dois meses antes, ele anunciava tratativas com os árabes do Fundo Mubadala, dono da Acelen. Crítico da gestão Bolsonaro no setor, o Governo Lula enterrou o assunto. A Petrobrás bateu recordes de lucro no governo de Bolsonaro, mas bastaram dois anos do regime de Lula da Silva (PT) para atingir o maior prejuízo da história.
É a repetição do segundo governo do petista, quando a Petrobrás foi assaltada pelos políticos aliados e ligados ao PT, resultando na Operação lava Jato, que provou a corrupção desenfreada e colocou dezenas de políticos conhecidos na cadeia, incluindo Lula, condenado em três instâncias. Hoje, todos foram soltos pelo STF.
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