SP suspende 2 mil empresas por golpe

O Governo de São Paulo suspendeu as inscrições estaduais de 2.128 empresas por esquemas envolvendo golpes do Pix. A operação Olho no Pix revelou que elas foram criadas com nomes similares aos de órgãos públicos e redes de varejo para enganar os consumidores e praticar fraudes financeiras.

Elas incluiam golpes relacionados ao pagamento do IPVA. A investigação apontou que os fraudadores se aproveitavam da facilidade do Balcão Único para abrir empresas fictícias e direcionar pagamentos via Pix e boletos a contas fraudulentas.

Do total de 2.128 empresas suspensas, apenas uma solicitou o seu restabelecimento, ficando sujeita ao aprofundamento das verificações fiscais. Entre os nomes havia “Receita Federal do Brasil”, “Unesco Doação Ltda.” (usada na semana da campanha Criança Esperança), “Detran Estadual Ltda.”, “Magalu Financeiro Ltda.”, “Pagamentos Dasmei Simples Ltda.”, “Setor de Pagamentos Ltda.”, e “Pagamentos Ambev Distribuidora Ltda.”.

A Receita Federal, a Junta Comercial de São Paulo (Jucesp) e a Sefaz-SP suspenderam essas empresas. A Jucesp também publicou portaria com exemplos de nomes proibidos para prevenir novas aberturas fraudulentas.

Com a ajuda de ferramentas de learning machine, foi implementada funcionalidade que bloqueia automaticamente pedidos de abertura de empresas com indícios de irregularidade, além de incluir contadores responsáveis em uma lista restritiva.

A análise também identificou que muitos dos sócios dessas empresas recebiam auxílio emergencial, sugerindo o uso de “laranjas” sem capacidade financeira. Todos os envolvidos estão sujeitos a penalidades civis e criminais, com base nos dados fiscais levantados.​​

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sao pedro