Sabará relembra Ritmos Lord e mais...

Aos 90 anos, mestre Sabará, uma referência da cultura de Itabuna, esbanja memória e conta histórias que atravessam o Século 20. Lembra detalhes e nomes dos personagens. Tudo isso numa fala articulada e bem-humorada. Um mestre, afinal.

Para o artista grapiúna, sua lucidez e desenvoltura se devem a mais de oito décadas tocando bateria. Ele aponta os benefícios medicinais do instrumento. “Ela prepara o batimento cardíaco, a circulação, a força e uma coisa chamada percepção”, disse o mestre ao jornalista Marcel Leal no Mesa pra 2, da Morena FM.

Também revelou seus ídolos na bateria, a começar por Art Blakey, criador do bebop. “E tem outros que não posso deixar de falar: Tony Williams (do grupo de Miles Davies), Steve Gaad e Steve Smith (que tocou na banda Journey)”, completou. Numa verdadeira aula, Sabará dissecou o que é o ritmo, matéria-prima da música.

A entrevista também passeia pela história da cultura grapíuna e relembra os tempos da Ritmos Lord, que daria origem à banda Lordão. Sabará tocava bateria na Ritmos e conta o episódio em que o grupo se viu no meio de uma luta de classes, na cidade de Castro Alves.

O mestre fala da sua experiência com um dos últimos coronéis do cacau, descrevendo uma cena digna de filme. Sabará também destaca os diversos bateristas que formou em Itabuna e Ilhéus. O Mesa pra 2 é transmitido ao vivo, sempre às quartas-feiras, às 15 horas, na Morena FM.

Você pode conferir esta e todas as outras edições no Spotify, em bit.ly/MesaPra2

18:27  |  


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sao pedro