PF investiga o prefeito de Santa Luzia

Não aconteceu só em Ilhéus. O mesmo esquema de desvio de recursos da saúde com fraude em licitação, descoberto em 2020, foi usado em Santa Luzia, segundo a Polícia Federal, que nesta quinta-feira cumpriu 11 mandados de busca e apreensão por superfaturamento de um contrato de terceirização de mão de obra.

Os mandados foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal 1ª Região, que considerou as provas robustas. “Com a deflagração da operação em 2020 e a apreensão de provas, descobriu-se que a empresa operava o mesmo esquema de desvio em outros municípios do interior da Bahia, como em Santa Luzia”, diz a PF.

O contrato foi aumentado e chegou a R$ 7 milhões desde 2021, com superfaturamento de 34%, na gestão do prefeito Fernando Brito (Avante), que foi reeleito. Ele também não recolhia o INSS tirado dos servidores, nem pagava os encargos trabalhistas, por isso vai responder também por apropriação indébita previdenciária.

Se condenado, a pena será somada às dos crimes de frustação do caráter competitivo da licitação, fraude em licitação, estelionato, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva. Britto foi notícia recentemente por ensaiar uma volta para o grupo do PT baiano, depois de ter se reeleito com discurso de oposição a ele.

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sao pedro