Descaso gera aumento da dengue na BA

Mesmo com uma larga epidemia de dengue no país, recorde histórico, o governo de Lula da Silva (PT) não compra as vacinas contra a doença, disponíveis desde o ano passado. O descaso acaba afetando os estados e municípios, como a Bahia, que sofre com um aumento de 414,4% nos casos da arbovirose.

O governo estadual, para não criticar o federal, do mesmo partido, alega que o problema é causado pelas "altas temperaturas e as chuvas típicas do verão baiano," porém o que falta é adotar medidas preventivas. A própria Sesab reconhece a escalada preocupante da dengue no estado.

Enquanto em 2023 foram notificados 44.963 casos, em 2024 esse número saltou para 231.275, com a maior parte dos pacientes em Salvador, Camaçari, Lauro de Freitas, Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, que disponibilizam testes rápidos nas unidades de saúde para o diagnóstico.

Uma das exceções é Itabuna, que conseguiu baixar o índice de infestação do mosquito de 24% há quatro anos para menos de 1%, graças a um trabalho diário de prevenção, com mutirões de limpeza e fiscalização, e da constante orientação aos moradores dos bairros mais afetados.

O infectologista Claudilson Bastos, do Sabin Diagnóstico e Saúde, lembra que medidas simples podem evitar o mosquito. “É essencial eliminar qualquer recipiente que acumule água parada, como vasos, pneus, garrafas e tampas. Também é recomendado usar roupas que cubram o corpo e aplicar repelentes durante o dia”.

A Sesab diz que a população "deve se engajar no combate ao Aedes aegypti," mas ela mesma não tem enviado o carro fumacê para as cidades do interior. O verão e as chuvas de final de ano criam o cenário ideal para a proliferação do mosquito e exigem atenção dos baianos.

Os sintomas da dengue são febre alta, dores no corpo, manchas na pele e cansaço extremo. SE identificar esses sinais, vá ao médico. Em casa, a pessoa com a doença deve se hidratar ao máximo.

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sao pedro