Projeto revitaliza Rio Pinheiros em SP
O governador Tarcísio de Freitas participou, nesta terça-feira, da entrega da primeira fase da Usina São Paulo, na Vila Olímpia, zona sul da capital, com a abertura de um espaço para eventos, escritórios comerciais, estacionamento e a reformulação do sistema viário da Marginal Pinheiros.
A iniciativa foi executada por meio de concessão entre a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e a Usina São Paulo SPE S.A., e faz parte do projeto de revitalização do rio Pinheiros. “Uma área industrial que estava subutilizada passa a ser incorporada ao tecido urbano".
"Será um polo de atividades culturais e gastronomia, que vai entrar no roteiro turístico da cidade e que ainda vai proporcionar mobilidade com a ligação entre a Cidade Jardim e a Vila Olímpia”, afirma Tarcísio.
“Ao mesmo tempo, dentro desse prédio bonito vai continuar acontecendo um trabalho fundamental na contenção das cheias, com bombeamento que garante que o rio Pinheiros não transborde. Rio Pinheiros que está sendo paulatinamente revitalizado para permitir também mais resistência da cidade às chuvas”.
Com investimento de R$ 25 milhões na reformulação do sistema viário da Marginal Pinheiros e mais R$ 35 milhões nas obras da primeira fase da Usina, as ações tiveram início no ano passado. Foram entregues um novo espaço para eventos, operado pela Casa Fasano e uma área para escritórios corporativos.
O entorno também contará com um novo projeto paisagístico, além de recuperação ambiental das áreas e estacionamento para 250 veículos. “Esse empreendimento de tanta qualidade compõe com a sociedade, o meio ambiente e com tudo que o Governo de São Paulo está fazendo até hoje”, diz a secretária de Meio Ambiente Natália Resende.
A Usina São Paulo tem a concessão do espaço de 29.804 metros quadrados até 2044. O local será transformado em um novo polo de lazer, comércio e serviços à população. O consórcio foi o vencedor do processo licitatório, realizado em 2020 pela Emae.
“A inauguração da primeira fase das obras do entorno da usina é gratificante; é a coroação de um trabalho que vem sendo feito há alguns anos para revitalizar toda aquela área, que estará disponível em breve para toda a população”, comentou a diretora-presidente da Emae, Marise Grinstein.
As obras da segunda fase já foram iniciadas e incluirão a modernização da fachada do prédio da usina, inaugurada em 1940, com nova cobertura, espaços gastronômicos de arte, cultura e hospitalidade, além de cobertura com mirantes. O espaço tem previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2025.
O complexo funcionará de forma separada da operação da Usina São Paulo, que integra o sistema de bombeamento do rio Pinheiros, feito somente pela Emae. Os rios Pinheiros e Tietê vem sendo beneficiados pelos investimentos do programa IntegraTietê, lançado no início do ano passado.
Ele visa a revitalização do principal rio paulista e seus afluentes. Para melhorar a qualidade dos canais, o Governo de São Paulo vem implantando uma série de ações como ampliação do saneamento básico, monitoramento da qualidade da água, desassoreamento e recuperação de fauna e flora.
A previsão é que, até 2026, sejam investidos R$ 15,3 bilhões. No primeiro ano foi feita a maior remoção de resíduos dos rios Tietê e Pinheiros. Desde 2015 foram removidos 1,4 milhão de metros cúbicos de sedimentos, volume equivalente à carga de 99.508 caminhões basculantes.
Em agosto, esse trabalho foi ampliado, com a limpeza em dois trechos do rio Tietê: entre São Paulo e Guarulhos e também no município de Pirapora do Bom Jesus. Serão R$ 233 milhões em novos investimentos nessa fase.
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