Itabuna e Ilhéus suspendem pesquisas

Como já era esperado, o juiz da 28ª Zona Eleitoral de Itabuna, André Britto, acatou a representação da coligação Itabuna não Pode Parar e suspendeu a divulgação da pesquisa da Flex Consultoria & Pesquisa, empresa que acumula 17 condenações e que tem como sede um terreno com uma placa fincada.

Assim como nos outros lugares onde sua pesquisa foi suspensa, a empresa do Espírito Santo é acusada de falhas graves na aplicação dos questionários, que são iguais em todas as cidades, o que por si só já demonstra fraude. O juiz lembrou que o Ministério Público Eleitoral confirmou as denúncias.

O MPE diz que as irregularidades comprometem a confiabilidade dos resultados, ou seja, os números são chutados, no mínimo. Uma das aberrações da pesquisa foi colocar os bairros Góes Calmon, Jardim Primavera e Sarinha como zona rural. Outro foi não ter nenhum parâmetro ou pergunta econômica.

O questionário não apurava a renda da pessoa, perguntando só "se trabalhava". “A omissão compromete seriamente a confiabilidade da pesquisa, uma vez que o nível econômico é fator relevante para a ponderação dos resultados e sua ausência pode levar a distorções significativas”, afirma André Britto.

A pesquisa registrada pela Flex seria publicada neste final de semana junto com outra que ela fez em Ilhéus. Esta já tinha sido suspensa pelo juiz Alex Venícius Campos Miranda a pedido de três coligações. Uma da Flex em Itagibá também foi anulada por fraude e manipulação dos resultados.

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sao pedro