Debate em Ilhéus teve muita cobrança
A Faculdade de Ilhéus fez um debate entre os candidatos a prefeito da cidade nesta terça-feira. Um deles, o empresário Valderico Jr, se apresentou como algo novo. “Identificamos aqui, cada vez mais claro, que existem dois candidatos que estão do mesmo lado, disputando quem é mais base do governo do estado".
"Não faço parte dessa briga. A gente precisa de um prefeito para fazer as coisas acontecerem. Esse é o meu compromisso. Quero ter uma administração voltada para quem mais precisa, para evoluir, pensar nos 500 anos de Ilhéus. Busque o diferente, busque mudar o que está aí. Uma renovação de verdade.”
Ele questionou a candidata Adélia Pinheiro (PT) sobre a falta de ações para a cidade no período em que ela ocupava o cargo de secretária de Saúde da Bahia. “A senhora não conseguiu trazer melhoria para Ilhéus. Quem tá lá no Inema, Banco Central ou Aritaguá sabe da necessidade de uma simples ambulância".
"A gente sabe o caos que se encontra hoje a saúde. A senhora esteve lá dentro com essa experiência larga que fala ter, e eu não consigo compreender como não melhorou a vida do ilheense”. A observação valeu também para o candidato Bento Lima, que passou 8 anos como secretário da Prefeitura.
“Você falou que vai fazer a partir de agora, depois de oito anos que vocês não conseguiram fazer. No meu governo, a primeira coisa é recuperar Ilhéus para o ilheense. A cidade tem que ser boa para quem vive aqui, e depois para o turista. Temos que deixar de ser uma cidade que só tem potencial”.
Bento Lima acusou a "farpa" ao falar das 45 unidades de Saúde em funcionamento, com 35 odontólogos e auxiliares de saúde bucal. “Reconhecemos que há o que melhorar, mas não há crise. Vamos trabalhar para ampliar esses serviços, inovar com tecnologia e fazer com que a comunidade tenha melhor acesso".
Já Adélia voltou a fazer promessas caras sem indicar de onde viria a verba necessária para elas. A petista disse que “na minha gestão, eu vou implantar mais oito creches”. Ela também assumiu o compromisso de oferecer ensino de tempo integral nas escolas e creches, novamente, sem indicar a origem do dinheiro.
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