Oncosul emite duas notas sobre Mangabeira
O médico Antonio Mangabeira ainda não comentou nem se defendeu das acusações de assédio sexual, alvo de dois boletins de ocorrência já registrados na polícia, um pela agente de saúde Romilda Souza, registrado nesta semana, e outro da empresária Carlessandra Pereira, que deu queixa no ano passado.
A Oncosul primeiro emitiu uma nota defendendo sem ressalvas o médico, dizendo "estamos perplexos e extremamente magoados diante das reportagens envolvendo falsas acusações com o Dr. Antonio Mangabeira". Depois soltou outra nota adotando uma postura completamente diferente.
Nesta, a Oncosul diz repudiar "veementemente qualquer forma de assédio" e assegura que "as medidas apropriadas serão tomadas para preservar a integridade e a confiança de todos os que buscam os nossos serviços". O presidente do PL em Itabuna, Francisco França, também abordou o caso em um almoço.
Ele destacou que "não aceita e repudia qualquer tipo de violência contra a mulher", mas ponderou que é preciso respeitar o direito ao contraditório e as investigações. Mangabeira é filiado ao PL e nesta quinta foi alvo de protestos de um grupo de mulheres na porta da Oncosul. O espaço continua aberto para a defesa.
Na denúncia desta semana, Romilda diz que foi a três consultas com o profissional e só na terceira teve certeza de que estava sendo abusada. Carlessandra afirma que viu o depoimento de Romilda e tomou coragem para contar seu caso, que aconteceu no ano passado.
Na época, ela denunciou Mangabeira à Polícia Civil e ao Ministério Público, mas até hoje não teve resposta de nenhuma das instituições. Nesta quarta, no Conexão Morena, da Morena FM, o jornalista Oziel Aragão contou que uma terceira mulher chegará a Itabuna no sábado para também registrar denúncia.
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