Tarcísio arrecada 33% mais com leilão

A batida de martelo do governador Tarcísio de Freitas fechou o leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) nesta sexta-feira (19), na B3. Com proposta de R$ 1,04 bilhão após um certame bastante disputado de 56 lances, a empresa Phoenix FIP assume o controle acionário,

A companhia produz energia elétrica em instalações de São Paulo, Cubatão, Salto e Pirapora do Bom Jesus. Sob gestão privada, a Emae também vai manter atividades de controle de cheias e travessias por balsa. “A Phoenix tem uma responsabilidade gigante porque estão pegando uma empresa importante".

"Ela tem dinheiro em caixa e que apresenta resultados como a Emae. Quando você vê o resultado deste leilão que, para nós, foi extraordinário, é um sinal que o projeto foi bem estruturado. O setor privado acreditou, o setor privado veio porque o projeto foi bem estruturado”, disse Tarcísio.

“A gente não vai parar, tem muita coisa vindo por aí e outros projetos sendo estruturados. É bom bater o martelo mais uma vez e celebrar uma vitória”, acrescentou. O valor unitário a ser pago pela Phoenix por ação ficou em R$ 70,65, valor 33,68% acima do preço mínimo de R$ 52,85.

Com isso, o Governo de São Paulo vai arrecadar o total de R$ 1,042 bilhão com a privatização. A nova controladora da Emae superou as concorrentes EDF Brasil Holding, que fez proposta final de R$ 70,31, e Matrix Energy Participações, que ofereceu valor máximo de R$ 59,20.

“Acho que é um marco para o estado de São Paulo o leilão do nosso último ativo elétrico. Acredito que a Phoenix possa começar uma nova história aproveitando toda a capacidade de geração de energia que a Emae tem para a eletrificação da nossa frota, entre outras coisas”, afirmou o secretário Rafael Benini.

“Um resultado extremamente positivo neste leilão. Isso representa muito o quanto estamos estruturando os projetos do Governo de São Paulo e o quanto robusto é o portfólio de investimentos que estamos desenvolvendo desde o início da nossa gestão”, declarou a secretária Natália Resende.

A gestão paulista optou pela modalidade de venda em lote único, com oferta de 14,7 milhões de ações da Emae, sendo 14,4 milhões de titularidade do Governo de São Paulo e outras 350 mil do Metrô.

Com o controle da Emae, a Phoenix FIP passa a ser responsável pela geração de energia elétrica em quatro usinas hidrelétricas, oito barragens e duas usinas elevatórias de tratamento de efluentes. A Emae tem 1.663 GWh de energia elétrica gerada – o suficiente para abastecer, em média, 825 mil residências.

Mesmo após a privatização, a Emae continuará a desempenhar um papel essencial na prevenção a alagamentos em áreas urbanas por meio do controle dos níveis dos rios Pinheiros e Tietê. Na capital, o serviço é feito pelo bombeamento de águas do Canal Pinheiros para a Represa Billings.

Além disso, a Emae também faz o desassoreamento e a remoção de lixo no Canal Pinheiros para melhorar o escoamento da água e facilitar o bombeamento das usinas elevatórias. A Emae também vai manter o serviço de balsas na Represa Billings para as travessias Bororé, João Basso e Taquacetuba.

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sao pedro