Professores fazem greve geral na BA

Professores rejeitaram a proposta do Governo da Bahia para a campanha salarial deste ano. A decisão foi tomada em assembleias do sindicato da categoria ao longo desta semana. Segundo a proposta rejeitada, os salários seriam reajustados em 1,68% em maio, 2% em julho e mais 2% em setembro.

Os professores também decidiram paralisar suas atividades por 48 horas, na próxima segunda e terça. Na segunda-feira, eles vão se reunir em frente ao Núcleo Territorial de Educação, em Itabuna. O objetivo do ato é "mostrar força e unidade regional," diz a APLB, em nota.

No caso do Governo Federal, a mobilização dos servidores de universidades e institutos de ensino já escalou para greve. O funcionalismo cobra a recomposição das perdas salariais dos últimos anos. Na Bahia, unidades do IFBA, IF Baiano e UFBA aderiram à paralisação.

Os sindicatos de professores e técnico também rejeitaram a última proposta do Governo Federal. O País tem ao menos 23 universidades federais em greve. Para Rafaela Magalhães, docente do IF Baiano, não há como fazer educação de qualidade, pública e gratuita sem servidores.

“Infelizmente, hoje, uma das carreiras mais desvalorizadas no serviço público é a de técnico-administrativo na educação. O que vemos são os colegas desistindo do IF para ocupar outros concursos com melhores remunerações e, até mesmo, vagas na iniciativa privada, o que ocasiona a falta desses profissionais”.

Rafaela enfatiza também que soma-se a isso o baixo orçamento que impede contratações do quantitativo de servidores que a instituição precisa, gerando um cenário de extrema sobrecarga para o pessoal em exercício e uma fragilidade imensa na oferta de uma educação de qualidade.

21:05  |  


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sao pedro