SP quer fomentar energia solar pública
Detentor do maior número de consumidores ligados à produção e consumo de energia solar distribuída (434 mil unidades) e da maior potência instalada de energia solar (3,5 GW de geração distribuída e 39 GW no total, enquanto o Brasil todo tem 225 GW), o Estado de São Paulo quer disseminar o uso dessa matriz.
A Secretaria do Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) organizou, em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado, o Encontro SP Solar. O objetivo foi sensibilizar secretários, gestores e parlamentares sobre o impacto positivo da instalação de unidades de geração de energia solar fotovoltaica.
Para isso, ofereceu aos participantes um passo a passo para iniciar e viabilizar projetos do tipo. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) apresentou as modalidades de projeto – on grid e híbrido, com acesso a rede das distribuidoras; e off grid, sem conexão com a rede, em locais isolados.
Ela ainda mostrou as etapas necessárias, como estudo de viabilidade, pré-projeto, homologação, execução e comissionamento. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), em média, a administração pública é responsável por aproximadamente 7% do consumo de energia nos estados.
No caso de São Paulo, mesmo liderando a utilização de energia solar em consumidores de pequeno porte, o setor público tem menos de 1% do seu consumo oriundo de usinas solares ou da geração distribuída. É neste filão que a Semil quer focar: dar subsídios para focar na geração de energia solar.
“Vimos que a energia solar tem um estímulo pelo estado muito forte, tem uma potencialidade muito grande, tem interesse de investidores, estados e municípios, então por que não juntar as pontas, deixando os projetos prontos para quando chegar a emenda?” questionou a secretária Natália Resende.
Coordenadora da mesa do SP Solar, ela considera indispensável que os municípios criem uma expertise, com o apoio da Semil, para apresentar projetos de financiamento ou para pleitear emendas parlamentares.
“Uma vez que tenha uma emenda, seja destinada a solar ou outra fonte renovável, que a gente trabalhe em conjunto para que o projeto ‘chegue redondo’ e possamos dar concretude. Muitas vezes chegam emendas que a gente não consegue executar pela questão de projeto, porque não têm todos os elementos".
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