Sobrevivente 'educa' Lula sobre o Hamas

O Ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, tentou educar o chefe de estado brasileiro, Lula da Silva (PT), sobre o que é o Hamas, que ele parece desconhecer. Katz publicou no X.com, em português e em hebraico, o depoimento da brasileira Rafaela Triestman, que sobreviveu ao massacre de 7 de outubro

Rafaela estava no festival de música atacado pelos terroristas e sobreviveu por milagre, mas viu seus amigos e o namorado Renani Glazer, também brasileiro, ser assassinados a sangue frio. Ela destaca que não foi procurada nem recebeu qualquer apoio do governo petista do Brasil.

Moradora de Israel há três anos, Rafaela destacou o clima de paz na festa, até que o ataque começou. Ela viu uma série de mísseis no céu e correu, com Renani, para um bunker público. Junto com eles, cerca de 40 pessoas se amontoaram no local em busca de segurança.

"O Hamas chegou ao nosso bunker. Eles atiraram bombas de gás, granadas, entraram no bunker e atiraram em todo mundo que estava vivo, que se mexia. Atiraram coquetéis molotov, fizeram uma fogueira ao redor da porta onde queimaram pessoas vivas, sequestraram um menino ao meu lado".

"Também sequestrara uma menina, a estupraram e depois queimaram ela viva. Durante tudo isso eles riam na nossa cara", conta. Somente dez pessoas sobreviveram, porque ficaram embaixo dos corpos dos amigos mortos. Rafaela frisa que nem sua família nem a de outros brasileiros foram procuradas pelo governo Lula.

"O suporte psicológico, material e médico tem sido dado por Israel". Ela diz que não entraram em contato nem com as famílias de Rafael Zimerman, Jade Colker, Ranani Glazer, Karla Stelzer Mendes ou Bruna Valeanu, brutalmente assassinados. "Nós sentimos que simplesmente se esqueceram da gente".

Ela rejeita as falas antisemitas de Lula da Silva (PT), que ousou comparar a defesa de Israel contra um grupo terrorista com o genocídio patrocinado por Adolf Hitler, que matou 6 milhões de judeus. "Israel se mantém aberta aos árabes e dá possibilidade de trabalho para os palestinos".

"Aqui as pessoas convivem em paz, não há como falar em genocídio. O genocídio seria se estivéssemos boicotando empresas palestinas, se estivéssemos indo contra um povo, seria se a população palestina tivesse diminuído significativamente sendo que na verdade ela quintuplicou nos últimos anos."

Rafaela ressaltou que Israel tenta a todo custo evitar a morte de civis em Gaza. "Inclusive perde muito dos próprios soldados para que não tenham casualidades a mais." Antes de caçar os terroristas e destruir suas posições de ataque, Israel orienta a população de Gaza a sair, mas ela é impedida pelo Hamas.

O chanceler Israel Katz diz que sua intenção foi mostrar ao governo brasileiro as razões que levaram Israel a entrar na Faixa de Gaza parea combater os terroristas e neutralizar as ações do grupo, que já promoveu milhares de ataques desde que foi formado. Seu lema é exterminar os judeus do mundo.

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sao pedro