Itabuna vive um contraste residencial
Os novos alagamentos causados pela elevação do Rio Cachoeira reacenderam o debate sobre o sofrimento de famílias que moram em áreas de risco em Itabuna e Ilhéus. Segundo o Jornal das Sete, da Morena FM, são milhares de ribeirinhos e comunidades afetadas por deslizamentos de terra e invasão de água.
Enquanto muitas pessoas vivem precariamente nas margens do Cachoeira, Itabuna tem a segunda maior concentração de domicílios vagos em zona urbana do Brasil. Segundo o Censo 2022, a cidade tem 18,03% dos imóveis nessa situação. Só fica atrás de Mossoró, no Rio Grande do Norte, com 18,04%.
A contradição social também é evidente em Ilhéus. A Defesa Civil mapeou 48 áreas de risco na cidade, onde vivem cerca de 5 mil famílias em situação precária e perigosa. Por outro lado, no Censo 2022 Ilhéus aparece como o décimo município brasileiro em concentração de domicílios de uso ocasional.
Concluído no ano passado pelo IBGE, o levantamento contou 96.016 residências em Ilhéus. Dessas, 14.180 ou 14,08% são de uso ocasional. A categoria abrange, por exemplo, as casas e apartamentos alugados por temporada ou usados em férias. As promessas de solução se repetem nas eleições, depois são esquecidas.
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