Aeroporto de Ilhéus está sem controle
O professor e escritor ilheense José Rezende Mendonça denuncia a situação perigosa do Aeroporto Jorge Amado, administrado pela Socicam. A área interna do equipamento não tem segurança alguma e qualquer pessoa pode entrar na pista de pouso, nos hangares, no conjunto de bombas de abastecimento.
As aeronaves particulares estacionadas no local podem ser arrombadas e invadidas sem nenhuma dificuldade. O portão que dá acesso a todo o aeroporto, na rua Brigadeiro Eduardo Gomes, fica permanentemente aberto, sem ninguém na guarita, que está abandonada e tomada pelo mato.
Durante todos os 85 anos da história do aeroporto, inaugurado em 19 de maio de 1938, ele sempre fvoi modelo de segurança, com entrada controlada 24h por dia, mato mantido baixo, muro reforçado e pintado, recebendo elogios da Aeronáutica em diversas ocasiões em que ela usou sua pista para operações.
"O que vemos nos últimos três anos é que a segurança, tão importante em qualquer aeroporto do Brasil, não é mais seguida à risca pela nova administração do Aeroporto Jorge Amado", comenta Mendonça. "Não é de agora que o muro de arrimo com a Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes vem sendo alvo de descaso".
Ele destaca os inúmeros buracos, "que mais parecem portões de entrada a quem queiram se utilizar para os fins que desejarem". Mendonça ressalta que as amplas aberturas no muro permite a entrada de pessoas e animais, "que anunciam a qualquer momento uma tragédia na pista de rolamento das aeronaves".
Além dos buracos, a entrada de qualquer um é facilitada pela ausẽncia de portão e vigilância na guarita. A entrada é exclusiva do aeroclube e das residências dos militares da FAB. "Também é notório, uma preocupação maior em lotear as áreas de escapes e segurança para as aeronaves privadas".
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