A tentativa de sabotar evento da Paulista

A certeza de que o evento de apoio a Bolsonaro seria um enorme sucesso, como foi, levou o PT e seus aliados da esquerda a fazer de tudo apra sabotar a manifestação. Durante a semana, deputados petistas soltara a fake news de que "quer for à Paulista sai de lá direto para a Papuda".

A velha midia, que atua como assessoria de imprensa de Lula, espalhou a mentira de que Bolsonaro saíria preso se "tocasse no nome de qualquer ministro do STF", que não aceitaria críticas. Chegaram a prever tempestades para a tarde de domingo. Mas o maior esforço usou ilegalmente a PRF.

Uma enorme fila de ônibus com pessoas indo de outras cidades e estados para São Paulo foi impedida de chegar à capital por agentes da Polícia Rodoviária Federal. Eles bloquearam as estadas alegando que existiam obras sendo feitas, mas os motoristas mostraram na internet que não existiam.

Enquanto os ônibus e caminhões ficavam retidos, os que chegavam em motociatas tinham as motocicletas apreendidas. Vídeos online mostram os guinchos da PRF lotados de motos apreendidas. Um comandante da PRF aparece num vídeo explicando que não podia fazer nada porque "a ordem veio de cima".

Outra tentativa de sabotar o evento foi enviar "recado" para as televisões orientando a tornar o ato "invisível", sem cobertura alguma. A ordem falhou, porque o tamanho da manifestação era impossível de ignorar. BandNewws, JP News, CNN e RecordNews cobriram ao vivo. Folha e Estadão noticiaram.

Mas os canais abertos, como Globo, Band e Record, transmitiram programas dominicais, séries importadas ou notícias mornas sobre chuvas e esporte. A estratégia de ignorar o evento caiu de vez quando a Polícia Federal deteve o jornalista portuguès Sérgio Tavares (foto), que veio cobrir a manifestação.

Ele foi preso ao desembarcar no aeroporto e levado para uma delegacia da PF para prestar depoimento. Diante da má repercussão internacional e da intervenção da embaixada de Portugal exigindo a libertação, a PF alegou que se tratava de "ação de rotina porque o jornalista não tinha visto de trabalho para o Brasil".

O delegado não pode ignorar que a lei permite a qualquer jornalista estrangeiro trabalhar no Brasil por até 90 dias, sem necessidade de visto. A mentira foi derrubada quando Sérgio foi solto e contou ter sido inquirido sobre posts acerca de Alexandre de Moraes, Flávio Dino, vacinas e atos de 8 de janeiro.

“Fui tratado quase como um criminoso”, afirmou em vídeo na rede X. A tentativa de impedir que ele cobrisse o evento acabou dando mais força a seus vídeos. A embaixada de Portugal protestou. A classe política portuguesa protestou. O partido Alternativa Democrática Nacional protestou.

Ele emitiu nota de protesto com o título “Ditadura no Brasil contra o português Sérgio Tavares", na qual exige a “intervenção imediata” da embaixada de Portugal em Brasília após a detenção do jornalista “por motivos políticos”. Tavares ficou conhecido no Brasil após entrevistar Bolsonaro em seu canal no Youtube.

“Essa perseguição fascista de uma extrema-esquerda que apoia o presidente Lula da Silva”, diz a nota de protesto da ADN, “é fruto da complacência que o nosso governo e o presidente da República têm com criminosos condenados por crimes". Com Diário do Poder.

23:07  |  


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sao pedro