Deputados reagem contra perseguição

A ação do STF contra o deputado federal Carlos Jordy indignou os colegas. Nikolas Ferreira (foto) ironizou a perseguição à direita em seu X. "Busca e apreensão na casa dos donos da Choquei? Não. Os tiranos se preocupam mais em perseguir opositor político do que investigar a causa da morte de uma inocente".

O deputado federal mais votado do Paraná e procurador Deltan Dallagnol explicou a importância da apreensão do celular de Jordy. "O acesso dará ao STF, que nas palavras de ministros da própria corte vive 'lua de mel' com Lula, acesso a todas as estratégias da oposição, liderada por Jordy na Câmara".

"Aprendi no caso Intercept, junto com todos que foram atingidos, que acesso ao celular pode servir para tirar de contexto, deturpar e desfigurar um trabalho e pessoas. Qual o valor do celular e computador do @carlosjordy?" pergundou em sua conta no X.

Marcel van Hatten comentou que "a operação de hoje da Polícia Federal a mando de Alexandre de Moraes não foi contra o deputado federal Carlos Jordy: foi contra toda a oposição da qual ele é o líder e é mais uma ataque à democracia e ao Estado de Direito".

"A Câmara e o Congresso, já de joelhos diante do consórcio Lula-STF, terão de tomar as mais enérgicas atitudes contra mais esse abuso de autoridade com clara intenção intimidatória e de natureza persecutória. É um atentado contra o Parlamento!" concluiu.

Outro indignado foi o deputado Gustavo Gayer. "Isso é o mais completo absurdo!! O Brasil se igualou a Venezuela. Minha total e irrestrita solidariedade ao nosso líder da oposição @carlosjordy". Ele foi secundado por Carla Zambelli: "Fazer isso conta o LÍDER da oposição, é fazer contra toda a oposição".

O senador Rogério Marinho postou que "urge no Brasil o restabelecimento da normalidade democrática, o necessário reequilíbrio entre poderes, a transparência e o término de inquéritos excepcionais que viraram rotina. Esse clima inquisitorial é incompatível com a democracia".

Flávio Bolsonaro lembrou que "a CF/88 protege parlamentares por suas opiniões para evitar, exatamente, o que está acontecendo com Jordy: óbvia perseguição política combinada com sorriso de vingança no canto da boca. Quem não sabe conviver com diferenças não está preparado para a democracia".

Outro senador, Jorge Seif, alertou que "o ocorrido hoje com o Deputado @carlosjordy só reafirma que o ordenamento jurídico, processual e sistema acusatório colapsaram. Somos escolhidos a dedo. Tudo corre em sigilo. O judiciário de passivo, passou a hiperativo e hipertrofiado. Não há necessidade de MPF".

"Somente desejo de vingança e revanche. Desafetos devem pagar. Mesmo sem rastros, provas ou indícios. E se não há do que acusar, inventa-se. Aparato estatal em busca de constranger, calar, melindrar, expor. A mensagem é: nem sob garantias constitucionais os eleitos pela população estão protegidos".

O perfil de direita Pavão Misterious lembrou que "mesmo com foro privilegiado deputado @carlosjordy é alvo da PF sobre o Ato do 8 de Janeiro mas o Gonçalves Dias, mesmo sendo filmado e pego no flagrante, ainda continua solto", numa referência ao general do GSI, flagrado orientando os vândalos.

Mesmo sem armas, sem tanques, sem exército, sem nenhuma autoridade na cidade para ser deposta num domingo, Alexandre de Moraes diz que o vandalismo foi "crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime".

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sao pedro