Bahia entre os piores para a população

Amazonas, Rondônia, Alagoas, Maranhão e Bahia são os estados que oferecem o pior retorno dos impostos pagos pela. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, eles possuem baixo índice de IDH, o que aponta "para a necessidade de uma gestão tributária mais eficaz".

O presidente João Olenike diz que “é fundamental que se empenhem em políticas públicas que promovam o desenvolvimento humano e melhorem as condições de vida de seus habitantes. O desafio está em encontrar maneiras eficazes de direcionar os recursos arrecadados para áreas críticas que impactem a sociedade".

O Distrito Federal é o melhor ente federativo quando o assunto é o bom uso dos recursos arrecadados por meio de impostos. A pesquisa do IBPT aponta que o Índice de Retorno ao Bem-Estar da Sociedade (IRBES) no DF é de 180,93. Para chegar ao IRBES, o IBPT considera a carga tributária em relação ao PIB.

Depois agraga o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). “Quanto maior o valor do IRBES, melhor é a colocação do país ou do estado, em relação à melhoria de vida da população com o dinheiro arrecadado com os tributos pagos por ela”, avalia o presidente do instituto.

Segundo o levantamento, o DF tem carga tributária de 3,94% em relação ao seu PIB. É a menor entre as 27 unidades da federação. O IDH de 0,829 é o maior entre todas. Por isso, é o ente que melhor devolve à sociedade os recursos obtidos por meio dos tributos, com IRBES de 180,93.

Para comparar, a Bahia tem cangalha tributária de 10,21% (a quinta maior do país), com IDH de 0,724 (o quinto pior) e IRBES de 164,80, também o quinto pior do Brasil, atrás somente de Amazonas, Rondônia, Alagoas e Maranhão. Ou seja, o cidadão paga imposto demais e tem um péssimo retorno pelo que paga.

Após o DF, aparece São Paulo, que tem uma carga tributária de 7,61% e um IDH de 0,823, o que lhe dá um IRBES de 176,20. O Rio de Janeiro ficou na terceira posição do índice, com 174,27.

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sao pedro